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Resenha: "Poseidon", de Anna Banks

terça-feira, 13 de maio de 2014

Poseidon "Poseidon"(O Legado de Syrena #1)
Título Original: "Of Poseidon"(The Syrena Legacy #1)
Autor: Anna Banks
Tradutor: Carolina Caires Coelho
Editora: Novo Conceito / Feiwel & Friends
Lançamento: 2014 / 2012
288 / 324 pág.s
*Adicione no Skoob / GoodReads

"Além da beleza fora do comum, com seu cabelo quase branco e seus olhos cor de violeta, Emma chama a atenção por ser um pouco desajeitada. Ela não se sente muito à vontade em lugar nenhum... e não sabe que sua misteriosa origem é a fonte dessa sensação. Galen, príncipe dos Syrenas, vasculha a terra procurando uma garota especial, capaz de se comunicar com os peixes — e que poderá salvar seu reino. Quando ele se encontra com Emma, a conexão é imediata: embora não saiba, Emma parece ter o dom que Galen procura. Mas, então, por que ela não conseguiu salvar sua melhor amiga do ataque do tubarão? Cabe ao príncipe convencer a teimosa Emma a enfrentar sua real natureza e aceitar o desafi o. E nada pode impedi-lo de alcançar seu objetivo."
 
Gente, hoje em venho dizer um “Olá” em nome do todo poderoso senhor dos mares, acompanhada do meu tridente e com um golfinho me cercando!
    kkkkk
   Okok, parando com a brincadeira, a resenha de hoje vai ser sobre esse livro que me fez viajar com a história tão profundamente como a muito tempo não acontecia.
   Na realidade, vou dar uma pequena introdução fora do contexto.
   
   Sabem aquele tipo de coisa que parece que realmente tem que acontecer, pois é, clichê eu sei (mais clichê que filme romântico), mas foi o que aconteceu com esse livro.
   Eu me deparei com ele num dos meus milhares de passeios a livraria onde eu só fico passando vontade observando aquele santuário abençoado de letras. Assim que li o título eu já me apaixonei.
   Eu simplesmente amo (até demais!) mitologia, Poseidon sempre foi um dos meus preferidos e de repente eu me deparo com um livro exatamente com o nome do deus mais fantástico na minha humilde opinião.
   Li a sinopse na contracapa e foi decisivo que eu precisava ler.
   No dia seguinte eu pedi ao lindo do Guilherme que solicitasse o pedido para a editora Novo Conceito e eis que ele me responde: “Esse livro chegou ontem.”

   Alegria total pessoas do meu Brasil!!! 
   Vai dizer que não era destino eu ler esse livro?
   Que Poseidon abençoe vocês, Novo Conceito!

   Enfim, depois de toda essa introdução sem sentido na qual eu só queria contar como o destino colocou essa coisa linda na minha vida, vamos ao que realmente interessa.
Primeiramente eu devo mencionar que Anna Banks é sensacional! 
   O jeito que essa mulher escreve, meu Deus, é formidável! Ela consegue prender a nossa atenção com palavras simples e consegue separar exatamente os pensamentos de um e outro personagem. Em nenhum momento da história eu fiquei me perguntando “espera, esse pensamento aqui é de quem?”, odeio quando isso acontece e em Poseidon não ocorreu. Oremos!

   De modo geral a história começa com Emma, uma garota do colegial que é muito desastrada e chama a atenção por seus cabelos quase brancos e olhos violetas, passando férias na praia com a sua melhor amiga Chloe.
   Num dia, Emma tropeça e cai de cara no peito (sim, ela esmaga o nariz no peitoral de um cara!) do rapaz mais bonito que ela já viu na vida e que pela surpresa dela tem os mesmos olhos que ela. Esse era Galen, que na realidade é o príncipe dos syrenas (syrenas, não sereias kkk) e que também fica extremamente surpreso com Emma e a reconhece na hora como sendo alguém do reino do mar (coisa que nem mesmo Emma sabia).
   Porém, isso é quebrar as regras. Nenhum syrena (exceto ele) pode viver entre os humanos.      Sendo assim ele decide ficar de olho em Emma para descobrir porque ela está infringindo as regras.
   No entanto, no mesmo dia, Emma e Chloe sofrem um ataque de tubarão, no qual Emma não consegue salvar Chloe e esta acaba morrendo.
   Emma acaba se tornando um enigma maior ainda para Galen. Afinal, se ela era uma syrena então porque não pode salvar a amiga?
   Negando a atração que sente por ela e usando a curiosidade como desculpa, Galen a segue até a cidade dela e decide que irá descobrir a verdade.
  Com o tempo, ele percebe que Emma além de não fazer a mínima idéia de que pertence ao reino do mar, ainda parece possuir o Dom de Poseidon, que basicamente é o dom de poder entender e “mandar” em qualquer criatura do mar.
   Mas as coisas não fazem sentido para Galen. Emma possui o Dom, mas não consegue se transformar em syrena, além disso os pais realmente parecem ser os pais biológicos dela e eles são totalmente humanos.

   E assim a história vai se desenrolando (Sim, vou parar por aqui, se não acabo contando todas as partes boas), com muitas risadas, uma pitada de romance e a curiosidade reinando para sabermos quem realmente é Emma.      

   Sobre os personagens só tenho uma coisa a dizer: necessito de um Galen na minha vida!
   Eita povo bom para montar personagem com essas personalidades cativantes!
   O jeitinho super protetor dele me fez achar ele um fofo, na maior parte do tempo pelo menos. Mas o que torna isso mais interessante é a protagonista da nossa história, Emma.

   No começo eu achei que Emma fosse ser aquele tipo de mocinha sem graça que não consegue fazer nada e que quase me mata de irritação. Mas Deus abençoe que eu estava errada. Ôôõ menina do gênio difícil! Kkk Ela não é lá muito de aceitar ordem, aliás, acho que isso é o que mais a irrita (me identifiquei um pouco acho kk) e Galen com seu jeito mandão e superprotetor atiça mais ainda esse lado rebelde dela que é simplesmente demais:

“É, Galen, venha me prender. Só que já vou avisando que no exato segundo que colocar a mão em mim, estouro esse copo de vidro na sua cabeça e parto seus lábios como os de Toraf. – Ela pega o pesado copo de vidro e espalha as últimas gotas de suco de laranja sobre a mesa.”

   Genteeee, quando eu li isso eu ri horrores!
    Essa é das minhas! Kkkkk

   Emma é uma descoberta constante durante o livro e isso é muito legal, no começo (na parte que nos faz pensar que ela vai ser sonsa e chata) ela é mais na dela, calma, diria que até um pouco reprimida pela presença carismática da melhor amiga, Chloe.
   Mas é isso é por pouco tempo, já que infelizmente Chloe é uma personagem que não fica muito no livro e com a morte dela é como se a verdadeira Emma começasse a aflorar. Como se com a Chloe por perto a verdadeira personalidade não precisasse vir a tona.

    A mãe de Emma também é uma figura! Em várias partes eu pensei que aquela mulher só podia ser bipolar kkk porque como pode alguém ser tão louca e mudar de atitude tão rapidamente?

“Só preciso do número da sua carteira de motorista para o caso de termos problemas. Mas não teremos problema nenhum, certo, Galen? Porque você sempre trará a minha filha, a minha única filha, para casa na hora certa, não é?
Ele assente, e então engole em seco.”

   Ou então:

“- Diga agora, Galen Forza. Você está ou não está namorando a minha filha?
- Sim – afirma ele – Com certeza estamos namorando.
Ela estreita os olhos.
- Porque ela me diria que vocês não estão?
Galen dá de ombros.
- Talvez ela sinta vergonha de mim.
Para sua surpresa, ela ri.
- Eu duvido muito disso, Galen Forza. – Seu bom humor passa depressa. Ela agarra a camiseta dele. – Você está dormindo com ela?
- Não, senhora.
Ela ergue a sobrancelha.
- Porque? O que há de errado com a minha filha?
- Não há nada de errado com a sua filha, Sra McIntosh. Eu disse que não estamos dormindo juntos. Eu não disse que não quero.
Ela respira de modo profundo e solta o ar. Pigarreando, ela ajeita a camiseta amassada dela com as mãos, e então dá um tapinha em seu peito.
- Boa resposta, Galen. Boa resposta.”

    Kkkkkkkkkk
   Por favor, me digam se essa bipolaridade não é no mínimo hilária?
   A única personagem que infelizmente vou dizer que não me agradou, porque me irritou todas as vezes em que aparecer, foi a irmã gêmea de Galen, Rayna.

   Rayna, diferente do irmão, é um tanto rude e não se importa muito com os sentimentos os outros na hora de falar as coisas. Ela simplesmente fala e doa a quem doer. Isso foi motivo para que eu me irritasse constantemente com as aparições dela no livro.
   Mas eu ainda espero que nos próximo isso melhore e eu possa começar a gostar dessa personagem também.

    Enfim, “Poseidon” é um livro realmente muito bom (que eu já li duas vezes em apenas uma semana) e que apesar de relativamente curto tem uma história muito interessante e que prende nossa atenção, além é claro de ter um final que deixa a gente boquiaberto e querendo subornar a Novo Conceito para que lancem logo a continuação. Acreditem, eu quase tentei. Quase. kkk 

   Espero que tenham gostado!

    Kissus da Jess! >.<

Jéssica  Paloma (eu, prazer) é resenhista do blog (livros *-*), ela está no 3º ano de Educação Física na UNICAMP (não tá fácil não galera >.<), adora ler livros (você disse LIVROS? *-*) e mangás, assistir animes, dança e a arte no geral. 

Resenha: "Entre Mundos", de Brenna Yovanoff

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Entre Mundos"Entre Mundos"
Título Original: "The Space Between"
Autor: Brenna Yovanoff
Tradução: Sibele Menegazzi
Editora: Bertrand Brasil / Razorbill
Lançamento: 2013 / 2011
392 / 363 páginas

*Adicione no Skoob / GoodReads
Onde Comprar: Opção 1 - Opção 2

"Depois do enorme sucesso de O substituto, Brenna Yovanoff, no esperado Entre mundos, envereda novamente pelo gênero fantástico, tendo sempre como pano de fundo um mundo nebuloso e personagens sombrios. Os romances da autora já ultrapassaram a marca de um milhão de cópias vendidas no mundo, figurando sempre nas listas de mais vendidos dos EUA e da Grã-Bretanha.
A protagonista Daphne vive em Pandemonium desde que nasceu e sempre se sentiu excluída, um peixe fora d’água. Mesmo sendo filha de Lúcifer e Lilith, a mulher mais poderosa do inferno, a menina sempre teve o desejo de uma vida diferente da de suas irmãs, que se alimentam do sofrimento humano. Já seu irmão, Obie, que se dedica a salvar espíritos desvirtuados na Terra, é um ídolo e a esperança de Daphne para mudar de vida. Quando Obie é raptado, Daphne foge para a Terra para resgatá-lo e tentar encontrar seu verdadeiro caminho. Ela só não imaginava conhecer o misterioso e desprotegido Truman."

"Tempo.A força mais imensa e básica em Pandemonium é o tempo, o cessar do tempo, o congelamento do tempo.Conheço-o como conheço os poemas épicos e os algoritmos - como informações que absorvemos e memorizamos.Mas não o conheço como as pessoas na Terra, que nascem com ele e estão presos a ele.Lá, pais se tornam avós, depois viúvos e cadáveres.Crianças crescem.Aqui, é como se o tempo não existisse; apenas a distância, espalhando-se infinitamente, e cada momento que perdemos pensando poderia ser uma na Terra."(pág. 61)

O segundo livro da Brenna lançado aqui no Brasil é "The Space Between", ou como foi traduzido: "Entre Mundos", o estilo do livro é o mesmo de "O Substituto", sobrenatural fantástico, começa em Pandemonium(ou Inferno) e conta sobre Daphne e na Terra sobre Obie, e a narrativa vai se alternando entre 1ª pessoa com ela e 3ª com ele, que é o adolescente problema, sua mãe morreu e isso ajuda nesse comportamento, ele já quase morreu numa tentativa de suicídio e somado a isso vive no meio de bebidas e depressão e ao pouco vai acabando com sua vida, o cenário(além de Pandemonium) é Las Vegas.

"Os flocos continuam caindo, pousando no meu rosto onde pinicam, quentes, e depois viram água.E, num rompante de alegria percebo que sei o que é aquilo.Pela primeira vez na vida, estou vendo neve."(pág. 122)

A narrativa se passa boa parte sendo uma busca/viagem pelo irmão de Daphne, e muitas vezes você se pega aflito de preocupação e até sentindo um pouco da angústia da personagem, porque coloque-se no lugar, o irmão pode estar morto ou quase e deve ser horrível esse sentimento de não saber, mas enfim, outra característica presente na história é essa obsessão que a autora tem com ferro e metal, em "O Substituto" era bem maior, mas nesse ela dosou um pouco, colocando algumas vezes durante o enredo, e cita várias vezes a característica marcante de Daphne: a menina do cabelo preto.
Um mito inserido na história é o de "Adão e Eva", mas aqui a autora coloca que antes de Eva, Adão se relacionou com uma demônio.Confira um pouco dessa curiosidade e desse assunto polêmico abaixo:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp5DfR8UOStFmZRhKHLykISkx60h-Z60u7aQG77DifTfCzHOI_C9jGqF80sw1Vgzzpge2oPw30R6Eg6w5hZu1Ubcnjk3pgQdnlfld27adaxq3kg4hApOYNGVM8S56UBcyAd9zQ6h7Yo5qW/s400/Lilith+Sixtina.jpg

"Lilite ( comumente o anglicanismo Lilith) é um demônio feminino da mitologia Babilônica que habitava o inferno, acredita-se também que Lilith foi o primeiro demônio criado por Lúcifer. Esta é referida em diversos textos antigos sendo o mais notável o Antigo Testamento.
Lilith é também referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem (Patai 81: 455f) ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. Esta afirmação de que Lilith foi a predecessora de Eva, no entanto, surge apenas pela primeira vez no Alfabeto de Ben-Sira composto por volta do Século VII, sendo que nunca antes havido existido esta conexão a Adão e Eva nem tão pouco à Criação.
Mais recentemente, esta história tem sido cada vez mais adotada sendo até discutida se é ou não contada na Bíblia."
Fonte: Wikipédia

"Amor.A palavra faz com que eu me sinta incomodada, como se algo movesse sob minha pele.Não estou cheia de amor nenhum, mas não lhe digo isso.Amor é para pessoas com alguma dose de humanidade.É para outros."(pág. 174) 

Apesar de ter gostado da leitura eu esperava um pouco mais dessa segunda obra da autora, outro ponto é que não é citado sobre a morte do pai de Obie, se fala sobre a da mãe mas não tem informações sobre o pai.
A edição do livro é brochura tradicional da Bertrand, a capa é emborrachada como em "Morte Súbita", "Fallen", etc e detalhes em verniz, eu queria muito que tivessem mantido a capa original, não gostei muito dessa, eu tenho um pouco de aversão à livros com rostos, esse não ficou muito feio, mas aqueles arasbescos prateados e o fogo não se relacionaram muito bem com o resto da capa, em minha opinião, abaixo a capa original.
Recomendo à todos a leitura, é uma aventura imperdível da autora de "O Substituto"(RESENHA AQUI!), acompanhe a autora e seu estilo único, corre conhecer mais sobre o universo dos demônios!

"-A tristeza pode ter várias aparências diferentes.Você não precisa chorar nem fazer escândalo para provar que está triste.Eu reconheço tristeza quando a vejo."(pág. 298)

A Autora:

Foto -Brenna Yovanoff
Brenna Yovanoff pensava que, quando crescesse, se tornaria editora. Embora tenha descoberto que estava enganada, ela não se arrepende dos seus dias como leitora de manuscritos não solicitados nem do fato de ter memorizado grandes trechos do The Chicago Manual of Style. Seus contos aparecem em Chiaroscuro e Strange Horizons. Ela possui mestrado em escrita criativa pela Universidade do Estado do Colorado e atualmente vive em Denver. O Substituto é seu primeiro romance.
PLAYLIST:

-"No Light, No Light", Florence + the Machine
-"Menina Veneno", Ritchie
-"Seven Devils", Florence + the Machine
-"Stardust", Frank Sinatra
-"Everybody Wants to Rule the World", Lorde Version(Artic Monkeys)
-"The Next Day", David Bowie
-"Why'd You Only Ever Call Me When You're High?", Arctike Monkeys

Resenha: "Anjos à Mesa", de Debbie Macomber

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Anjos À Mesa"Anjos à Mesa"
Título Original: "Angels at the Table"
Autor: Debbie Macomber
Tradutor: Rafael Gustavo Spigel
Editora: Novo Conceito / Ballantine Books
Lançamento: 2013 / 2012
222 / 222 pág.s
*Adicione no Skoob / GoodReads
Onde Comprar: Opção 1 - Opção 2
"Shirley, Goodness e Mercy sabem que o trabalho de um anjo é interminável — especialmente na véspera do Ano-novo. Ao lado de seu novo aprendiz, o anjo Will, elas se preparam para entrar em ação na festa de fim de ano da Times Square. Quando Will identifica dois solitários no meio da multidão, ele decide que a meia-noite será o momento perfeito para dar aquele empurrãozinho divino de que eles precisam para acabar com a solidão. Então, por “acidente”, Lucie Ferrara e Aren Fairchild esbarram-se no meio da alegria da festa, mas, assim como se aproximam, acabam se perdendo: um encontro marcado que não acontece os afasta pelo resto da vida. Ou será que não? Um ano depois, Lucie é a chef de um novo e aclamado restaurante, e Aren é um colunista de sucesso em um grande jornal de Nova York. Durante todo o ano que passou, os dois não se esqueceram daquela noite. Shirley, Goodness, Mercy e Will também não se esqueceram do casal... Para uni-los novamente, os anjos vão usar uma receita antiga e certeira: amor verdadeiro mais uma segunda chance (e uma boa dose de confusão), para criar um inesquecível milagre de Natal."
 
"O beijo durou até o final da música, e Lucie o aproveitou imensamente.A terra não se moveu, o céu não caiu, mas o contato entre ambos foi quente, macio e, acima de tudo, agradável.Muito agradável.Ela quase resmungou em protesto quando seus lábios se separaram."(pág. 23)

Olá pessoas, tudo bom?Finalmente estou de volta e em breve com novidade no blog para vocês!Esse livro eu já tinha lido no ano passado, e infelizmente estou fazendo a resenha somente agora, mas espero que gostem mesmo assim, é o primeiro livro da Debbie Macomber que li e o terceiro dela sendo lançado no Brasil, apesar de ser um livro legalzinho para se ler, passar um tempo ocioso, tenho que confessar que esperava mais dele
A temática, como vocês podem observar através da capa é natalina e de reveillon, uma comédia romântica que eu me peguei várias vezes pensando que daria certinho para um filme desse gênero.O livro se inicia com nossos protagonistas se esbarrando e se conhecendo ao acaso durante a virada do ano, Lucie se perde de suas amigas e acaba ficando com Aren, papo vai, papo vem e eles acabam se dando bem e marcam um encontro, mas devido a um acontecimento inesperado esse encontro não acontece e eles acabam se separando, será que algum dia irão se encontrar de novo?

"-É uma abordagem mais sutil.Quanto mais tempo você passar lidando com humanos, mais você aprenderá que é necessário ser sutil."(pág. 98)

Sim, outra confissão que tenho à fazer é que achei que o livro é meio clichê, apesar de ser uma história legalzinha para se ler na época de fim de ano e passar o tempo.A narraçãoé feita em terceira pessoa, o cenário é a cidade dos meus sonhos: Nova York!Outro detalhe que me incomodou foram os anjos que poderiam ser melhor colocados eaproveitados nos acontecimentos e enredo da história e não apenas para "encher-linguiça" como quase foi totalmente, descobri durante a leitura que esse livro faz parte de uma série(que não precisa ser lida na ordem) dos anjos Shirley, Mercy e Goodness e Will(que foi inserido nesse livro, eu tenho quase certeza), portanto gostaria de saber como foi o papel deles nos outros livros, nesse atrapalharam bastante o casal kkkkkkkkkkkk
Neste livro um dos temas é o "Milagre de Natal", é triste cada vez mais vermos menos família e o verdadeiro sentido do natal(seria união, paz, amizade, trégua, jesus ou nunca teve um???), não sei, parece que conforme vou ficando mais velho, não sei se sou eu ou a sociedade, mas observo a cada ano menos natal, menos casas enfeitadas, menos aquela preparação e ansiedade que vinha contida no mês de dezembro inteiro, precisamos realmente de um Milagre!

"-É engraçado.Alguns humanos são guerreiros da oração e há outros que só oram quando estão desesperados ou precisando muito de intervenção divina.Só assim eles gritam insistentemente para Deus em busca de ajuda.
-Nós respondemos a esses oradores desvairados? - Will quis saber.
-Fazemos o que podemos em curto prazo."(pág. 169)

O livro é no formato padrão da Novo Conceito, páginas amarelas *-*, nesse contém alguns detalhes simples nas páginas, eu amei essa capa, acho tão lindo temas natalinos bem feitos, uma coisa que estragou um pouco(na minha opinião) foi a azinha azul e a auréola amarela na lombada do livro, ele é pequeninho, a capa é fosca e poderia ser feito(como uma boa parte se passa no reveillon) atrás um tema mais de ano novo e na frente essa capa mesmo ou então metade natal e metade ano novo, mas essa capa tá bonita!Leiam e se divirtam, não é um super livro cult, mas para se divertir e relaxar a mente ele ajuda bastante!

"...O amor consiste em  aceitação e generosidade de espíritos, e francamente não vejo isso em nenhum deles."(pág. 202)

 PLAYLIST:
-"All I Want for Christmas", Maria Carey OUÇA/ASSISTA AQUI!
-"I Want it all", Karmin OUÇA/ASSISTA AQUI!
-"Jingle Bells", Frank Sinatra OUÇA AQUI!

Autor:
Debbie Macomber
Debbie Macomber é uma das principais vozes femininas na literatura norte-americana.
Sete de seus romances chegaram ao primeiro lugar da lista de mais vendidos do The New York Times, com três deles estreando em primeiro lugar nas listas do The New York Times, do USA Today e do Publishers Weekly. Debbie vendeu mais de 160 milhões de cópias de seus livros em todo o mundo.

Resenha: "O Julgamento de Gabriel", de Sylvain Reynard

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O Julgamento de Gabriel"O Julgamento de Gabriel"(O Inferno de Gabriel #2)
Título Original: "Gabriel's Rapture"(Gabriel's Inferno #2)
Autor: Sylvain Reynard
Tradutor: Fabiano Moraes
Editora: Arqueiro / Penguin Berkley
Lançamento: 2013 / 2012
384 / 386 pág.s
*Adicione no Skoob / GoodReads
Onde Comprar: Opção 1 - Opção 2

"Eles estão vivendo uma paixão arrebatadora. Mas muitas pessoas são contra esse amor. Gabriel Emerson e Julia Mitchell se conheceram há muito tempo, quando ela ainda era adolescente, numa noite mágica e confusa. Mas, apesar de todo o sentimento que nasceu entre eles, no dia seguinte seus caminhos se separaram. Anos depois eles se reencontraram quando Julia começou o mestrado na Universidade de Toronto. Gabriel era um professor enigmático, sedutor e muito arrogante que a atormentava e perseguia. No entanto, o que mais fazia Julia sofrer era ele não se lembrar dela. Mas nem mesmo o insensível Gabriel é capaz de resistir à profunda conexão que existe entre eles e logo os dois embarcam numa tórrida paixão proibida. Com o fim do semestre e do curso ministrado por Gabriel, eles deixam de ser professor e aluna e enfim estão livres para viver seu amor. Ou pelo menos era o que pensavam. Após uma viagem romântica para a Itália, durante a qual Gabriel ensina a Julia todos os mistérios do prazer e, em troca, aprende com ela o significado do amor verdadeiro, os dois veem seus sonhos ameaçados. Duas denúncias junto ao Comitê Disciplinar da Universidade põem em risco o emprego de Gabriel e a carreira brilhante e promissora de Julia. Será que o professor vai ceder às ameaças ou irá lutar até o fim por sua amada? Será que essa paixão conseguirá resistir a um julgamento implacável? Na apaixonante sequência de “O inferno de Gabriel”, Sylvain Reynard constrói uma bela história de amor, da qual os leitores jamais se esquecerão."



   "O julgamento de Gabriel" era um livro que eu confesso que estava um tanto, como poderia dizer, cautelosa em ler. Não por falta de vontade ou coisa do tipo, porque o primeiro livro foi algo excepcional e não teria como esse encanto e a escrita maravilhosa não serem passados para a sua sequência, mas o que causava a minha cautela nada mais era do que uma espécie de paradigma que eu achei já estar intrínseco em trilogias. 
   Que paradigma me refiro vocês me perguntam? 
   Bem, o fato é que a maioria de trilogias ou sagas que li até hoje, seguem o seguinte parâmetro: o primeiro livro é a introdução a história, acontece um determinado conflito e logo depois uma solução, fazendo com que assim o primeiro livro acabe tudo perfeitamente bem. E ai que entra o papel do segundo livro, a sequência! A sequência tem como papel acabar com tudo! 
   Exatamente! Tudo que estava completamente perfeito no primeiro já era no segundo. O conflito volta ainda pior, os principais brigam, chegamos até a ficar com raiva extrema do personagem preferido e o rumo da história da vontade de arremessar o livro pela janela (só vontade, fazer jamais, livros são coisas preciosas minha gente!)! 
   É por isso que sou sempre cautelosa com qualquer "segundo livro" de trilogias ou sagas, porque eu tenho que estar com um espírito muito calmo e sereno (coisa rara!) para não sair aos berros e amaldiçoando personagens e autor. 
   Agora é o momento que vocês perguntam o porque dessa enrolação.
   Porque? 
   Porque eu levei um belo de um tapa na cara com "O julgamento de Gabriel"!
   Isso mesmo minha gente! Claro que eu achei que mesmo assim seria uma leitura muito prazerosa, porque convenhamos: Sylvain Reynard escreve como ninguém (só perde pra minha musa Jane Austen kkk), mas ainda assim achei que seguiria o meu chamado "padrão segundo livro" e de certo modo ele seguiu. 
   Até um certo ponto. 
   No começo as coisas estão as mil maravilhas, seguindo o mesmo clima do final do primeiro livro. Julia e Gabriel estão vivendo noites calientes na Itália e fazendo eternas juras de amor. Um curando os medos do outro e fazendo com que nós leitoras sonhássemos estar no lugar da sortuda da Julia. 
   Tudo ótimo e lindo, um mar de rosas, até eles voltarem e a universidade ter descoberto o caso deles (com a ajuda de pessoas bem invejosas e mau amadas devo acrescentar, mas sem mencionar nomes para não estragar a leitura, não é kk). 
   Desespero total! 
   Então acontece o efeito e tudo que era lindo desmorona: confusão, pessoas não querendo que o casal fique junto, um tentando salvar o outro da desgraça eminente e finalmente... a separação. 
   E Gabriel quase (quase!) me fazendo odiá-lo e querer queimar o livro no fogão mesmo!
   Fiquei pensando que tudo se acertaria apenas no terceiro livro, mas eu ainda tinha muitas páginas para ler (graças a Deus!). 
   E é com grande maestria que Sylvain narra a vida de Gabriel e Julia separados. O sentimento de perda de um para o outro é passado de um jeito magnífico e simplesmente perfeito, nos fazendo ansiar cada vez mais para ambos se reencontrem e torcendo por uma reconciliação. 
   Esse livro me fez pensar que não são necessárias 300, 400 páginas ou um livro todo para mostrar a angústia e tristeza decorrentes da separação, mas que um certo número diminuto de páginas escrito do jeito certo e pela pessoa certa pode passar o sentimento perfeitamente bem e tornar a sensação quase real para o leitor.
   "O julgamento de Gabriel" é com certeza uma leitura muito peculiar, ele tem os seus momento de sensualidade na dose certa, nada que fique excepcionalmente pornográfico ou coisa do tipo, momentos de romance que faz com que fiquemos com inveja da Julia, demonstrações de como sem que percebamos há pessoas, as vezes muito perto de nós, que querem e até planejam a nossa infelicidade.
   É um livro que proporciona a vivencia de muitos sentimentos. 
   Houve um momento inclusive em que eu até chorei. Não de chorar incansavelmente, isso não, mas dos olhos marejarem e uma ou duas lágrimas escorrem. E não havia como ser de outra maneira, pois é um momento único do livro em que Gabriel vive uma experiência em que ele não sabe se foi sonho, se foi algo sobrenatural, benção divina... mas é inegável que é um "encontro" lindo e uma espécie de libertação para alguém como Gabriel que acredita ser um demônio com nome de anjo (sinto muito, mas não vou contar spoilers, não vou passar disso e nem explicar mais perfeitamente porque acredito que esse trecho deve ser lido e interpretado por cada um. Uma surpresa para os curiosos.).
   Quando eles, Julia e Gabriel, se reencontram finalmente e ele conta todo o motivo de ter feito as coisas do jeito que fez não há como não notar como ele mudou ao longo da história, depois de conhecer Julia. De egoísta, egocêntrico, grosso e sei la mais quantos defeitos para um homem que fez e faria de tudo para que sua amada seja feliz, mesmo que seja vê-la com outro. 
   Surpreendente. Simplesmente. 
   E o meu tapa na cara foi ao fechar o livro. Tudo se bagunçou como eu imaginava, mas também tudo se arrumou de uma maneira extraordinária, o que me faz pensar: qual será o segredo de "A redenção de Gabriel"? 
   Todos os problemas foram resolvidos, o casal está mais do que feliz, os traumas todos superados e Gabriel totalmente mudado. 
   Então quais os segredos que Sylvain Reynard está guardando para o terceiro e último livro? 
   Fui deixada totalmente no escuro, sem saber o que pensar. 
   E adorei ser surpreendida desse jeito! 
   Não tenho nem ideia sobre o que vai acontecer, o que me faz dar mais assas a minha imaginação e isso é uma ótima coisa. 
   É sem dúvidas uma leitura que eu recomento muito, devorei o livro e mesmo assim não o fiz mais rápido porque as provas da faculdade não deixaram, porque de outro modo eu não teria nem mesmo dormido e terminado o quanto antes. 
   Só posso esperar o final dessa linda história com muita, mas muita, expectativa! 
   Leiam gente! 
   E meninas, sonhem com o Gabriel! 

   Kissus da Jess! >.<

Jéssica  Paloma (eu, prazer) é resenhista do blog (livros *-*), ela está no 2º ano de Educação Física na UNICAMP (não tá fácil não galera >.<), adora ler livros (você disse LIVROS? *-*) e mangás, assistir animes, dança e a arte no geral.


Resenha: "Os Portões", de John Connolly

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Os Portões"Os Portões"(Samuel Johnson #1)
Título Original: "The Gates"(Samuel Johnson #1)
Autor: John Connolly
Tradutor: Dênia Sad
Editora: Bertrand Brasil / Atria Books
304 / 290 páginas
Lançamento: 2013 / 2009
*Adicione no Skoob / GoodReads
Onde Comprar: Opção 1 - Opção 2

"Como todas as suas obras voltadas para o público jovem, John Connolly, em Os portões, apresenta uma história extremamente criativa, com uma linguagem típica dos jovens e várias citações literárias importantes, desde São Tomás de Aquino até a teoria quântica. Como o próprio autor afirma, “um livro precisa, acima de tudo, ensinar às pessoas amar a literatura”. Escrito para um público mais novo do que o de O livro das coisas perdidas, sua obra anterior publicada pela Bertrand, mas, da mesma forma, original, o livro possui várias citações e mensagens subliminares ao longo de toda a trama. Connolly, conhecido por sua criatividade mágica, consegue novamente produzir uma história diferente de todas as demais do gênero. Os portões é uma narrativa divertida e mágica de um menino de 11 anos que, ao lado dos dois melhores amigos e seu cachorro, precisa evitar que os demônios vindos do inferno dominem o planeta Terra. O título do livro refere-se às portas que se abrem para a saída dessas criaturas malignas. John Connolly mistura fantasia, humor e ciência numa história arrebatadora, que prova que aprender também pode ser muito divertido. Com certeza, todo leitor vai se divertir com as notas de rodapé do autor."

"Não eram malvados nem violentos nem cruéis.Eram apenas pessoas entediadas com tempo demais, e esse tipo de gente, no fim das contas, acaba provocando algum dano."(pág. 21)

Oi gente, tudo bom?Desculpe o super sumiço, mas decidi "entrar de férias" e do blog também, e estou dando uma reformulada neste e em breve ele estará bem mais organizado, esta é a primeira resenha do ano, e não podíamos começar melhor, senão com um livro de um autor que adoro e não aguentava mais esperar o lançamento: Sr. Connolly, eu conheci John Connolly pela Bertrand com o livro "O Livro das Coisas Perdidas"(que vocês conferem resenha aqui), que é um que está na lista das minhas melhores leituras, e desta vez é o primeiro volume de uma trilogia de infanto-juvenil misturado com ficção científica e sobrenatural, apesar de não ter gostado tanto como o primeiro que li do autor, posso dizer que foi uma leitura muuuuuito boa.

"Einstein doi um cientista muito famoso, do tipo conhecido até mesmo por quem não sabe nada de ciência.Ele é mais famoso por sua Teoria Geral da Relatividade, em que concluiu que a massa é uma forma de energia, sendo e = mc²(ou energia = massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado), mas ele também tinha senso de humor.Certa vez, disse que todos nós somos ignorantes, mas que cada um de nós é ignorante de um jeito diferente, o que é muito sábio se pensarmos a respeito."(pág. 63)

O livro é narrado em 3ª pessoa, e como disse tem bastante ciência, mas o que gostei foi que o autor não fica do lado nem da ciência e nem da religião, tentando se manter neutro, apenas nas entrelinhas sem apontar diretamente o dedo; a história começa com o menino Samuel(que no começo me lembrou um pouco o menino do filme "Tão Forte, Tão Perto") na escola filosofando e argumentando com o diretor, uma característica do tipo de protagonista que eu gosto, crianças que são inteligentes e insistem em saber, conhecer e pesquisar, e também com o cachorro(lembrei da Baleia de Vidas Secas :'( ), que o acompanha por suas aventuras e assim começa, quando de repente ele vê vizinhos em uma espécie de ritual na casa com número 666 (1º quote), e aí coisas estranhas começam a acontecer.

"Decidiu-se que Timidus deveria ser santificado devido à sua dedicação a evitar coisas ruins e também porque Biddlecombe não tinha nenhum santo na época, e não há nada como um belo santo antiquado para levar os fiéis a um lugar e encorajá-los a gastar dinheiro."(pág. 122)

Um detalhe interessante, meio spoiler , é que neste livro os humanos não são vítimas dos seres e etc, eles reagem e lutam contra os oponentes, e outra coisa legal no livro são as várias notas de rodapé inseridas, ao contrário da maioria dos livros(que muitas vezes é uma chatice parar para lê-las) estas não são cansativas de ler, são divertidíssimas, interessantes e que são relevantes para o entendimento da história, com curiosidades e citações(que também estão no meio da história/2º quote) a figuras históricas, como Carroll, Einsten, Rodin(Portão), e até na ruas como: Poe(Edgar Allan), Lovecraft(H.P.), Blackwood(Algernon).
A narrativa do Connolly é uma das que mais gosto, leve, com um pequeno toque de humanidade e lições desta, conseguindo colocar ciência, mas de um modo simples e entendível; possível spoiler em "Os Portões" um dos lugares onde tem a entrada dos demônios é o Colisor de Hádrons, na Suíça, e ele cria toda uma situação envolvendo cientistas e o menino Samuel(que poderia ter sido melhor aproveitada na história), que é como outra criança qualquer com medos, tristezas e sonhos, e isso que me faz gostar ainda mais do autor, o modo como ele coloca ciência e fantasia em conjunto, se tornando um estilo delicioso de ler, com narrativa ágil, sem enrolações.

"Parece que esse portal tem algumas das características de um buraco negro e outras de um buraco de minhoca .Na teoria, mais uma vez, isso não deveria existir, mas demônios também não deveriam existir, e, apesar disso, um demônio está tomando chá com a gente neste exato momento."(pág.  271)

A edição da Bertrand mantém o estilo do primeiro do autor aqui no Brasil, com relevo imitando couro brilhante, a capa foi mantida como na original na versão de "O Livro das Coisas Perdidas", páginas amarelas e todo o mais, eu tenho ele em inglês/paperback(foto abaixo), só que a capa em uma outra versão; provavelmente a continuação será lançada este ano(The Infernals) e eu não vejo a hora de poder ler!Leiam, pois vale muito à pena, para todas as idades, se divirta com Samuel e seus amigos, os engraçados personagens, desde demônios até os próprios humanos!


PLAYLIST:
-"Mary Jane Holland", Lady Gaga OUÇA AQUI!
-"Evebody Wants to Rule The World, Lorde Version OUÇA AQUI!
-"Atomica", David Bowie OUÇA AQUI!
-"Thriller", Michael Jackson OUÇA/ASSISTA AQUI!

O Autor:

http://www.johnconnollybooks.com/images/john-connolly2-2010-press.jpg
John Connolly nasceu em Dublin, Irlanda em 1968 e já trabalhou como jornalista, barman, funcionário do governo local, garçom, e em loja de departamentos, em Londres. Ele estudou Inglês no Trinity College, Dublin e jornalismo na Dublin City University. Depois passou cinco anos trabalhando como jornalista para o jornal The Times irlandês, para o qual ele continua a contribuir. O Viajante Assassino é o seu primeiro romance. Ele mora em Dublin, mas divide seu tempo entre sua cidade natal e os Estados Unidos.

 

Resenha: "De Coração para Coração", de Lurlene McDaniel

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

De Coração para Coração "De Coração para Coração"
Título Original: "Heart to Heart"
Autor: Lurlene McDaniel
Tradutor: Luana Guedes
Editora: Novo Conceito / Delacorte Books for Young Readers
Lançamento: 2013 /2010
208 / 214 pág.s
*Adicione no Skoob / GoodReads
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"Da autora best-seller Lurlene McDaniel, De coração para coração fala de perdas, amor e renovação. Fala também da maneira como esses sentimentos tão complexos se entrelaçam, nos momentos mais difíceis, nas relações familiares e de amizade. Elowyn e Kassey são grandes amigas, que dividem tudo. Mas uma coisa Elowyn não contou para Kassey: ao tirar a carteira de motorista, ela marcou a opção “doadora de órgãos”. Kassey descobre esse detalhe da vida da amiga da maneira mais trágica – quando o desejo de Elowyn está prestes a ser atendido. Arabeth nunca teve a sorte de ter uma melhor amiga. Com o coração doente, ela leva uma vida protegida de tudo e de todos. Até que, aos 16 anos, recebe o telefonema que tanto esperava — mas inicialmente ela e sua mãe não sabem a quem devem agradecer. Quando os mundos dessas três meninas e de suas famílias se cruzam, suas vidas se transformam de maneira nunca imaginada. Kassey, especialmente, encara os fatos como uma forma de manter viva a memória de sua querida amiga. Ela passa a compartilhar da nova vida de Arabeth, ao mesmo tempo em que ajuda a aliviar o sofrimento da família de Elowyn e a compreender a sua própria dor."

"...Eu tinha quebrado o braço jogando vôlei(meu esporte predileto), e Elowyn tinha quebrado a perna esquerda enquanto patinava.Ela me perguntou:
-Você está com medo?
-Da operação?Nem um pouco - eu disse, então derrubei minha jarra de água, porque minhas mãos tremiam tanto que eu não consegui colocar água no copo."(pág. 09)

Oi pessoas, tudo bom?Como está sendo esse finalzinho de ano de vocês?Aqui tá uma correria com esse monte vestibular, formaturas e confraternizações, enfim, o livro de hoje é um lançamento da Novo Conceito, o livro é contado em 1ª pessoal alternando entre as personagens, apesar de ser como comentei no twitter, suave e excitante, ao terminar esperei algo mais, o livro não é ruim, mas a autora poderia ter explorado mais de algumas cenas e acontecimentos.O livro é divido em duas partes(que não vou contar quais são para não dar spoiler), é um romance adolescente misturado com drama e um pouco de sick-lit.

"Um escândalo público; a fábrica de fofocas estaria funcionando a todo vapor no dia seguinte.Se alguém os vira e tinha um aparelho de celular à mão, a bagunça toda poderia acabar postada no YouTube ou no facebook em algumas horas.Isso não era bom."(pág. 29)

Achei bem legal a autora ter abordado o tema de "Doação de órgãos" com a tal da memória celular(breve explicação abaixo) e acidentes de carro, não é um tema muito abordado nos sick-lits(a doação de órgãos) e achei interessante essa escolha, o modo como foi inserido na história eu queria que tivesse acontecido de outro jeito(mas daí é meu gosto), eu achei que o grande acontecimento foi muito de repente, e não esperava que iria acontecer logo por volta da página 50, sabe quando você vibra junto com um filme ou livro?Quando você quer entrar dentro da história para impedir tal situação?Então foi justamente isso o que aconteceu comigo com a personagem Elowyn.

"Não me parecia possível que a vida pudesse se tornar tão confusa em um período tão curto."(pág. 36)

A edição da Novo Conceito está boa, fonte grande e muito agradável à leitura, esse foi um livro que li rapidinho, também por ser pequeno, páginas amarelas e a capa foi mantida como a original S2, apesar de não ser a mais linda do mundo ela é bonitinha e é raro um livro com um fundo totalmente de uma cor só, o que eu gostei bastante!
Eu achei que as ações de marketing da editora NC poderiam ter sido mais amplas com esse livro, abordar o tema de doação de órgãos, incentivar o pessoal e levar conhecimento à população.
Como disse acima, o livro não é ruim, ele é leve e gostoso de ler, vale à pena a leitura, é uma mistura de entretenimento com aprendizado, você lê rapidamente, corre comprar o seu!

"Minha cabeça martelava.Estava em um cabo de guerra com forças que não podia definir e desejos que não conseguia realizar."(pág. 122)

PLAYLIST:
-"Perfume", Britney Spears OUÇA/ASSISTA AQUI!
-"Bachianas nº5", Sandy OUÇA AQUI!
-"Essa Boneca tem Manual", Vanessa da Mata OUÇA AQUI!
-"Burn", Ellie Goulding OUÇA/ASSISTA AQUI!

"Sou esperta o suficiente para entender que a vida é definida por momentos decisivos que, em sua maioria, não são planejados ou esperados."(pág. 122)
 
O Autor:
 Lurlene McDaniel

Resenha: "Seis Coisas Impossíveis", de Fiona Wood

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Seis Coisas Impossíveis"Seis Coisas Impossíveis"
Título Original: "Six Impossible Things"
Autor: Fiona Wood
Tradutor: Ivan Panazzolo Júnior
Editora: Novo Conceito / Pan Macmillan Australia
Lançamento: 2013 / 2010
272 / 263 pág.s
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"Dan Cereill levou um encontrão da vida: seu pai faliu, assumiu que é gay e separou-se de sua mãe, tudo de uma vez só. Enquanto isso, sua mãe recebeu de herança uma casa tombada pelo patrimônio histórico que cheira a xixi de cachorro, mas que não pode ser reformada... E, agora, Dan está vivendo em uma casa-relíquia que parece um chiqueiro, com uma mãe supertriste e sem conseguir falar com o pai — que ele ama muito. Suas únicas distrações são sua vizinha perfeita, Estelle, e uma lista de coisas impossíveis de fazer, como: 1. Beijar a garota. 2. Arrumar um emprego. 3. Dar uma animada na mãe. 4. Tentar não ser um nerd completo. 5. Falar com o pai quando ele liga. 6. Descobrir como ser bom e não sair abandonando os outros por aí... Mas impossível mesmo será: 1. Não torcer para que Dan supere seus problemas. 2. Não rir muito com os devaneios dele. 3. Não querer ter um cachorrinho como Howard. 4. Não desejar que a mãe de Dan encontre a felicidade. 5. Parar de ler este livro. 6. Não querer abraçar o livro depois de tê-lo terminado..."


   "Seis coisas impossíveis" foi um livro um tanto interessante de ler. Foi aquele típico livro que me fez ter váááárias emoções diferentes a flor da pele. Era um momento de diversão, um momento de raiva... 
    O personagem principal, Dan Cereill, é uma figura que faz você amá-lo em um momento e achá-lo um adolescente idiota no outro. Logo no começo, o pai declara que eles estão falidos, que é e que está se separando da sua mãe. 
  
 "...meu pai soltou a bomba - o negócio da família estava nas mãos dos interventores, ele declarara falência, ele era gay e estava saindo de casa."

   Quando li isso já pensei  "esse menino está afundado no azar!". E na verdade eu não estava errada. kkk Depois disso, Dan e sua mãe se mudam para um casa que a mãe de Dan recebeu de herança de uma tia que acabou de falecer, uma casa enorme, cheirando a xixi de gatos e que na verdade é um Patrimônio Histórico que eles apenas ganharam o direto se usufruir enquanto a mãe de Dan for viva. O dinheiro todo foi doado para a Galeria nacional, o carro seria confiscado e os diamantes ficaram do o dono de uma loja.

   Menino de azar... coitado... 

    Mas o mais interessante é que Dan mesmo sendo um adolescente de 14 anos, lida relativamente bem com tudo isso. Ele esta sempre fazendo listas de coisas que precisa fazer  para melhorar a vida dele e da mãe e até lista daquelas coisas que não conseguem fazer e, é claro, a lista das coisas impossíveis de acontecerem. 

   Nesse cenário é que Dan vê a vizinha, Estelle, e do nada, de repente mesmo, decide que esta extremamente apaixonado por ela. 

   Mas essa paixão dele, está mais para um obsessão que ele mesmo aceita como obsessão. E só torna ainda pior quando ele descobre que o sótão dele está ligado por um buraco com o sótão de Estelle. 
   
   Ou seja, obsessãooo total! 

    "- Não tenho obsessão nenhuma - respondo. 

    Ela revira os olhos. 
     - E eu não tenho espinhas - Assim como o Fred, ela consegue me ler como um livro."
   
   Nessa parte eu comecei a ficar meio impaciente. A paixonite de Dan por Estelle estava me irritando e o fato dela, no começo, ser uma menina meio "intocável" (e quase arrogante na minha opinião) estava piorando essa situação. 

   "Pelos no rosto, nariz inchado, olho roxo, roupas que não me servem direito - esse lance de me tornar um cara descolado está dando supercerto!" 

   Mas não posso negar que o sarcasmo desse menino me divertiu o livro todo! Quando as coisas começar a tecnicamente melhorar para Dan a leitura fica realmente mais prazerosa e flui com mais facilidade, não exatamente pelo fato das coisas estarem dando certo no livro, mas porque ele acaba ficando mais dinâmico. Mais coisas acontecem e não fica somente naquele drama adolescente. 


   Além do Dan ser muito interessante, parecendo sempre mais maduro para a idade dele. 

  "O castigo mais superficial para um curioso é descobrir algo que ele não quer saber. O verdadeiro castigo é ter que conviver com essa culpa. Estou levando os dois na cabeça." 

    É no geral um livro muito fácil de ler e em particular, me fez descobrir que eu ainda não tenho paciência pra certos dramas sem fundamentos de adolescentes. kkkkk Ainda bem que não há nenhum adolescente perto de mim na vida na vida real fazendo esses dramas, esse livro já me alertou da minha impaciência. 


   A mudança de Dan durante o livro é gratificante de se ver, assim como o fato de que certas coisas se resolvem com a ajuda do famoso tempo e quando menos se espera e até de modos estranhos. 


    No final do livro Dan encontra a lista de coisas impossíveis de acontecerem e qual não é a nossa surpresa ao ver que todas aconteceram ou estão acontecendo. Isso me fez pensar como as vezes na vida nós nos mesmos acabamos nos limitando a certas coisas ao pensarem que elas são impossíveis de se realizar, quando na realidade, elas estão mais ao nosso alcance do que imaginamos. 


   A única coisa que me deixou profundamente frustrada realmente ( e ainda estou e acho que sempre estarei) é o tão esperado diálogo de Dan com o pai. 

   Um diálogo que não aconteceu! 
   Ele passa o livro todo falando do pai, o evitando e sentindo a falta dele. Depois da fase de negação, vem a aceitação, mas ainda assim não querer falar com ele. Depois de tudo isso, quando ele finalmente decide que já está na hora de falar com o pai... isso não acontece! 
   A frustração da minha vida! Achei que seria o grande desfecho (ideal aliás), mas não... 
   Passei o livro todo esperando mais essa parte do que o desenrolar do Dan-Estelle e no final isso não aconteceu. 
   Estou até agora ainda procurando as páginas que faltam onde isso acontece e com esperança de achar. 
   Realmente frustrante! 

   Mas tirando esse fato triste que vou levar pro resto da vida, foi um bom livro para se ler, Fiona Wood escreve muito bem e soube criar um personagem adolescente que faz a gente se divertir e realmente querer que tudo de ajeite na vida dele. 



     Jéssica  Paloma (eu, prazer) é resenhista do blog (livros *-*), ela está no 2º ano de Educação Física na UNICAMP (não tá fácil não galera >.<), adora ler livros (você disse LIVROS? *-*) e mangás, assistir animes, dança e a arte no geral. 

Resenha: "De Bem Com o Espelho", de Alice Salazar

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

De bem com o espelho"De Bem Com o Espelho"
Título Original: "De Bem Com o Espelho"

Autor: Alice Salazar
Tradutor: - - -
Editora: Belas Letras
Lançamento: 2013
230 pág.s
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"Você vai se sentir linda depois de seguir as dicas de maquiagem da blogueira que conquistou milhões de admiradores com seus vídeos na internet. Alice Salazar ensina como ficar com uma pele encantadora e olhos radiantes mesmo depois de um dia de trabalho daqueles – ou até mesmo depois de um fora na balada. A mulher madura também tem vez neste livro e aprenderá como valorizar seus anos a mais sem perder a classe e o charme da idade. Para o rosto de boneca das mais novinhas, pequenas pinceladas carregadas de glamour darão um brilho especial para arrasar em qualquer ocasião. Carregue esta bíblia da beleza sempre com você e nunca fique de mal com o espelho."


    Em primeiro lugar: Alice Salazar, case comigo! Você escreveu o livro que eu precisava pra minha vida! *-*

   kkkkk

   Em segundo lugar, vou escrever essa resenha com uma linguagem mais de "amiga para amiga", em homenagem ao livro. >.< 

   Deixando as brincadeiras de lado, vamos falar sobre o que interessa realmente. >.<

   É fato que toda mulher precisa usar maquiagem, seja porque ela gosta, porque tem uma festa importante que é inaceitável ir de rosto lavado, porque precisa esconder alguma imperfeição, os motivos são inumeros, mas é inegável que maquiagem faz totalmente parte das nossas vidas. 

   E qual mulher que nunca passou hooooras procurando tutoriais, imagens, dicas pra tentar fazer aquelas maquiagens maravilhosas de tv? Pois é, a maioria! kkk

   Saber se maquiar é algo muito importante, principalmente porque é muito difícil se ter dinheiro para ir ao maquiador tooodos os dias da vida (haja riqueza heim!) e também para não correr o risco de ficar parecendo o Patati Patata na hora do encontro.

    Primeiramente quando peguei esse livro fiquei pensando em como iria resenhá-lo, afinal geralmente livros assim são um pouco mais difíceis já que não é um história que preciso comentar, mas sim um conjunto de dicas que se eu contar vou estar contando o livro todo! kkk Muito difícil!

  Sendo assim resolvi apontar as questões que mais me chamaram atenção nesse livro.

  

   Alice Salazar escolheu o modo perfeito de escrever esse tipo de livro, como se fosse uma espécie de conversa entre duas amigas eu diria. Palavras simples e vááááárias imagens de absolutamente todos os passos para que possamos nos guiar.

    Eu adooooro me maquiar, mas as minhas maquiagens são de acordo com o dia e sorte digamos assim, depende do dia ela sai magnífica e depende do dia eu fico parecendo o Coringa. kkk Mas cheguei a conclusão com esse livro que o que me falta (ou faltava, porque algumas coisas já coloquei em prática e estão realmente fazendo MUUUITA diferença) era simplesmente saber o que fazer e como fazer! E TREINO!

   "De bem com o espelho" me fez ter certeza que maquiagem é treino! Mas não um treino muito demorado, então podem se jogar galera! \o/

  

   O livro começa bem do começo de tudo, preparação da pele, base, pó e ai ja entra a primeira coisa que eu não fazia nem idéia de que faria tanta diferença: a sombra marrom como base de quase tudo, ou seja, aplicar a sombra marrom antes de qualquer outra cor.

   Faz a diferença, só digo isso! kkk

   Interessada? Curiosa? Sinto muito, mas vou deixar que leiam o livrou ou procurem nos tutoriais da Alice sobre od detalhes dessa maravilha. kkk

   Ela fala sobre o lápis e dá dicar excelentes sobre o rímel também, para que não fiquemos com aquela cara de quem colou todos os cílios juntos.

   Quando ela falou do curvex confesso que já comessei lendo de forma incrédula. Sou a típica pessoa que ela menciona que acha que o curvex não faz díferença nenhuma. E porque eu acho isso? Porque eu sempre usei de modo errado. Óbvio! Mas agora eu aprendi e estou até disposta a comprar um curvex para ver se começo a amar a peça estranha.

   Pessoas com acne, ela também fala sobre como preparar e maquiar a pele com acne! Louvemos! \o/ E quando tiverem o livro podem mostrar para as mamães e para todo mundo a parte onde ela diz que maquiagem não faz mal a pele!

   Se usada do jeito correto claro, como tudo nessa nossa life! >.<

  

   Meu ápice do delírio foi quando ela resolveu falar sobre o famoso esfumaçado, aquele pretinho no canto do olho.

  O negócinho difícil de fazer néh gente?

   Mas ela abriu meu horizonte! kkk Ela deu dicas fáceis de como fazer e por onde me basear e mais uma vez ela mencionou "é treino"!

 Um fato de pós-leitura: vou maquiar a minha mãe! Com certeza vou! Usando a parte do livro em que ela fala de maquiagem para gente mais madura! Minha mãe vai ficar linda (já que espero demorar um tempão pra precisar usar essas dicas kkk), depois conto o resultado! kkk

   E cílios postiços minha gente! Amooo cílios postiços! Mas colocá-los e saber como cuidar ou manejar é extremamente complicado as vezes! Mas sim, há um tópico maraaaavilhoso só sobre eles! *-*



   Para exeplificar sobre como esse livro é versátil e extremamente útil, para aqueles que ainda não sabem eu sou cosplayer (vejam o poste da coluna Doki Doki sobre cosplay para saberem do que eu falo) e uma das minhas maiores difículdades é ficar com o rosto fininho igual o persnagem já que tenho o rosto bem redondinho e um nariz de batata, mas no "De bem com espelho" tem um tópico magnífico que eu sempre procurei, que é sobre a ilusão de ótica da maquiagem, para afinar rosto, nariz... diminuir o que precisa e destacar o que deve ser destacado!

   Perfeito!

  

    Batom vermelho! *-*

    "Batom vermelho só quando o olho estiver bem clarinho", "batom vermelho é vulgar", "batom vermelho é isso ou aquilo"... batom vermelho é divo minha gente!

   Na minha opinião batom vermelho é para aquelas pessoas que definitivamente querem arrazar! Eles levantam a autoestima de um jeito impressionante, mas é claro que algumas dúvidas mesmo existem.

   Eu mesma já usei batom vermelho com um olho um pouco mais marcado, mas sempre acreditando que estava fazendo errado, pois achei que só era bom quando os olhos estivessem mais simples.

   Doce engano! Ainda bem! *-* O lindo batom vermelho pode ser usado em diversas ocasiões, com olhos marcantes ou nudes! Viva! Claro que não é só isso, mas como disse eu não vou contar! kkk

  

   Alice Salazar também nos dá diversas opção de tipos de olhos e como maquiá-los para conseguir o seu melhor e fala sobre as esquecidas, mas muito importantes sobrancelhas, além da cor de cabelo e tom de pele.

   E qual não foi a minha surpresa ao descobrir que existe toda uma aula sobre cores primárias e secundárias na hora de escolher o corretivo! Nunca, jamais imaginei que corretivo fosse tão importante a esse ponto!

  

   O que eu mais gostei nessa leitura foi que em nenhum momento há algo como "você deve fazer essa maquiagem exatamente desse jeito", em todo momento a autora fala sobre o jeito que ela esta fazendo, mas também diz coisas como "você também pode fazer de tal jeito, com tal cor, combinando com tal roupa...", inumeras dicas.

    E definitivamente ela deixa clarissimo que o livro é apenas para se ter um norte, para se aprender a se automaquiar, mas que em nenhum momento devemos nos torna outra pessoa ou algo do tipo, devemos respeitar nosso limtes e fazer aquilo que nos faça sentir o que a maquiagem tem a intenção de fazer: nos fazer sentir mais bonita ainda!

   

   Como disse é um tipo de livro difícill de resenhar na minha opinião, então decidi compartilhar alguns dos pontos que mais gostei e deixar vocês curiosos para lerem. >.<


   É algo realmente muito bom, porque agora não há mais aquela necessidade de pesquisar no google, procurar turoriais, ligar para amigas, sendo que tenho todas as dicas, com fotos e recomendações em um único livro que está totalmente ao meu alcançe.

   Por isso disse que foi feito para mim! kkk



   Por último quero dizer que não tinha visto os tutoriais da autora ainda, mas depois dessa leitura é claro que fui dar uma olhada e preciso dizer que são demais! Alice Salazar fala com a gente como se nos conhecessemos a muito tempo e estivessemos na mesma sala! kkk Sensacional!



Aqui vai o canal dela no youtube e o site, vale dar uma conferida!


CANAL: http://www.youtube.com/user/alicecsalazar?feature=watch


   Me despeço aqui simbolistas, agora vou treinar meu makes para poder arrazar no barzinho ou na balada e poder conquistar algum gatinho quem sabe, né? Me desejem sorte!


Kissus da Jess! >.< 

 Jéssica  Paloma (eu, prazer) é resenhista do blog (livros *-*), ela está no 2º ano de Educação Física na UNICAMP (não tá fácil não galera >.<), adora ler livros (você disse LIVROS? *-*) e mangás, assistir animes, dança e a arte no geral. 



 
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