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Doki Doki #19 - Tsuru

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

   Oi amorecos, como estão? 
   Hoje nós vamos falar sobre o tsuru ou a "ave sagrada da longevidade"! 





      Os tsurus, no ocidente conhecidos como cegonha ou grou, são aves grandes, de cores contrastantes, plumagem clara, chegando ao branco, com extremos de fascinante degradê vermelho, e dotado de inigualável encanto. Beleza essa considerada sagrada pelos japoneses que acreditam que o pássaro representa a vitalidade da juventude.
Na cultura asiática, são tidos como os pássaros mais velhos do planeta, com expectativa de vida de cerca de mil anos.
Eram os pássaros companheiros dos eremitas que faziam meditação no alto das montanhas. Tidos como Eremitas Místicos, supunham ter poderes sobrenaturais que retardava o envelhecimento.
Ao longo dos anos, por terem sido companheiros dos eremitas, creditaram aos tsurus a mística de serem um talismã poderoso, aves com ações sobrenaturais e capazes de retardar o processo de envelhecimento. Dessa forma, o pássaro ganhou o título de “Pássaro da longevidade”.
Na Ásia, a crença da juventude perdura até os dias atuais, onde os tsurus simbolizam a mocidade eterna e a felicidade plena.

   No Japão, acredita-se que dobrar 1.000 origamis de tsurus com a mente direcionada para uma necessidade, garante seu desejo realizado.
   Aos enfermos, papéis para fazer origamis de tsurus são oferecidos pelos visitantes, amigos, parentes etc. A lenda diz que quanto mais origamis de tsurus o adoentado fizer, mais rápida será a sua recuperação.



   Lenda das mil penas de tsuru. 
   Conta a lenda que um camponês muito pobre vivia em uma cabana humilde e seu único alimento era algumas verduras que colhia de sua terra cansada.
   Um dia, enquanto tentava plantar em sua terra mais ao longe por achar menos árida, encontrou uma cegonha com a asa quebrada. A ave não podia voar em busca de alimento, estava fraca e beirando a morte. O camponês sentindo compaixão por tamanho sofrimento, rapidamente tomou a cegonha em seus braços e a levou para sua cabana. Ele cuidou de sua asinha e pacientemente colocou em seu bico algumas sementes. Com o passar dos dias, a cegonha melhorou. A bondade do camponês a livrou da morte e quando ela pôde voar, o camponês a libertou.
   Alguns dias depois, uma mulher adorável apareceu em sua cabana pedindo que lhe desse abrigo por uma noite. O camponês, por ser uma pessoa de bom coração, não negaria esta caridade à pessoa alguma. Porém, a beleza daquela mulher fez com que ele acreditasse que deixá-la dormir em sua humilde cabana era realmente uma honra.
   Após aquela noite os dois se apaixonaram e se casaram. A noiva era delicada, atenciosa e tinha tanta disposição para o trabalho quanto era bonita. E assim eles viviam muito felizes. Mas para o camponês, que já tinha muita dificuldade quando vivia sozinho, ficou muito mais difícil ainda cobrir as despesas que sua nova vida de casado lhe trazia.
   Preocupada com esta situação, a esposa disse ao marido que produziria um tecido especial, pois tecer era um trabalho comum para as mulheres nessa época. Ele poderia vendê-lo para ganhar dinheiro, mas ela o alertou que precisaria fazer seu trabalho em segredo, e que ninguém, nem mesmo ele, seu marido, poderia vê-la tecer.
   O homem construiu uma pequena cabana nos fundos de sua casa onde ela trabalhava trancada durante três dias. O marido só ouvia o som do tear batendo. A curiosidade e a saudade que tinha de sua bela mulher fazia com que estes dias demorassem muito para passar.
   Quando o som da tecelagem parou, ela saiu com um lindo tecido entre os braços, de textura delicada, brilhante e com desenhos exóticos. A tecelã lhe deu o nome de “mil penas de Tsuru”.
   Ele levou o tecido para a cidade. Os comerciantes ficaram surpreendidos e lutaram entre si para consegui-lo. O vendedor pagou com muitas moedas de ouro por ele. O pobre homem não podia acreditar que tão de repente a sorte começasse a lhe sorrir. Desde então, a esposa passou a trabalhar no valioso tecido outras vezes. O casal podia, com o fruto da venda, viver em conforto. A mulher, porém, tornava-se dia após dia mais magra.
   Um dia, ela disse que não poderia tecer por um bom tempo. A mulher estava muito cansada. Seus ossos lhe doíam e a fraqueza quase a impedia de ficar em pé.
   O camponês a amava muito e acreditava naquilo que ela dizia, no entanto, tinha experimentado a cobiça. Ele havia contraído algumas dívidas na cidade e pediu para que ela tecesse somente por mais uma vez. No princípio ela não aceitou, mas perante a insistência do marido, cedeu e começou a tecer novamente.
Desta vez ela não saiu no terceiro dia como era de costume, o homem ficou preocupado. Mais três dias se passaram sem que ela aparecesse e isso começou a deixar o marido desesperado.
No sétimo dia, sem saber mais o que fazer, ele quebrou sua promessa, espiando o serviço de tecelagem que ela fazia.
   Para a sua surpresa, não era sua mulher que estava tecendo. Arqueada sobre o tear encontrava-se uma cegonha, muito parecida com aquela que o camponês havia curado.
   O homem mal pôde dormir à noite, pensando o que teria acontecido com a mulher que amava. Amaldiçoava-se por ter sido insaciável e praticamente ter obrigado a sua querida esposa a tecer mais uma vez.
   Na manhã seguinte, a porta da cabaninha se abriu e o camponês com o coração aos saltos fixou seus olhos na porta, esperançoso em ver a sua esposa sair dela com vida.
   A mulher saiu da cabana com profundas olheiras, trazendo o último tecido nas mãos trêmulas. Entregou-o para o marido e disse, “Agora preciso voltar, você viu minha verdadeira forma, sendo assim, eu não posso mais ficar com você”.
   Depois de dizer estas palavras, transformou-se em sua verdadeira forma para em seguida alçar voo,  exibindo um lindo rastro de pó cintilante, e deixando o arrependido camponês, em eterna lágrimas.




   Sadako Sasaki 
      Sobre dobrar os mil tsurus de origami e ter seu desejo realizado, a lenda foi reforçada a partir de uma das mais belas histórias de esperança e luta pela vida.
No dia 6 de agosto de 1945, ocorreu um dos mais trágicos eventos da história da humanidade: os Estados Unidos detonaram sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, a primeira bomba atômica da 2ª Guerra Mundial.
Três dias depois seria a vez da cidade japonesa de Nagasaki  sofrer com um ataque nuclear. A bomba caiu a pouco mais de um quilômetro da casa da menina Sadako Sasaki, que na época tinha dois anos de idade. A mãe de Sasaki conseguiu salvá-la da explosão, no entanto, durante a fuga, as duas tomaram da chuva radioativa que caiu após o ataque.
   Sasaki viveu normalmente até os 12 anos de idade, quando descobriu que estava com leucemia (câncer no sangue), devido a radiação nuclear a que foi exposta.
   Em tratamento no hospital, ela recebeu a visita de uma amiga que lhe contou a lenda dos mil tsurus de papel.
   Logo Sasaki começou a fazer as dobraduras, mentalizando sempre a sua cura, para que ao final do trabalho ela saísse do hospital livre da leucemia.
   Sasaki, no entanto, não teve forças para completar os mil pássaros de papel que pretendia, tendo feito 964 tsurus até o dia 25 de outubro de 1955, quando veio a falecer. Seus colegas de classe completaram os tsurus de papel que faltavam a tempo para seu enterro. A notícia do esforço de Sasaki logo se espalhou pelo Japão e pelo mundo.
   Estudantes de mais de 3.000 escolas do Japão e de 9 outros países,  iniciaram uma campanha para a construção de um monumento na cidade de Hiroshima em memória de Sasaki e de outras milhares de crianças, que morreram, ficaram feridas ou estavam doentes em decorrência da bomba. O apelo popular foi atendido e, em 05 de maio de 1958, foi inaugurado em Hiroshima, no Parque da Paz, o Monumento da Paz das Crianças, com a Estátua da menina Sasaki erguendo um origami de tsuru.
   A história de Sadako Sasaki é considerada como um dos símbolos da luta pelo fim das armas nucleares. A vontade de viver da menina japonesa, que se pôs a fazer mil origamis de tsurus, transformou-se no símbolo da paz, tanto que todos os anos, no dia 6 de agosto, no qual se comemora o Dia da Paz, milhares de pessoas enviam tsurus ao Monumento da Paz das Crianças, como também , visitam todos os memoriais erigidos com esse propósito, depositando milhares de tsurus com a intenção de mostrar que a esperança e o desejo de dias melhores ainda existem em nosso planeta.

   Bem gente, por hoje é isso!
   Espero que tenham gostado!
   Beijos com carinho!
   Jess >.<
  
   Leiam que esse site é basicamente demais! 

   Jéssica  Paloma (eu, prazer) é resenhista do blog (livros *-*), ela está no 2º ano de Educação Física na UNICAMP (não tá fácil não galera >.<), adora ler livros (você disse LIVROS? *-*) e mangás, assistir animes, dança e a arte no geral. 

Coluna "Doki Doki" é publicada aqui de 15 em 15 dias , não percam!!!

Doki Doki #18 - Sakuya Hime

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

   OiOiOi!
   Como passaram esses últimos quinze dias, simbolistas? >.<
   Ainda sobre a mitologia japonesa, hoje vamos falar sobre a princesa 
Konohana Sakuya e sua história com Ninigi, o rei dos mares.

   





   Konohana Sakuya é a Deusa do Monte Fuji e das flores de cerejeira do Japão. Seu nome significa, "princesa das arvores de flores abertas". Filha do Deus das Montanhas e irmã da Deusa das Pedras, Sakuya Hime rege a terra, o fogo e as cerimonias. 
   A princesa Konohana Sakuya Hime faz parte da mitologia japonesa em que narra a historia de Sakuya Hime e o deus dos mares Ninigi
   
   Reza a lenda que eles se encontraram no litoral e ficaram perdidamente apaixonados. Ninigi então pedio a mão de Sakuya Hime para seu pai Oho Yama (em outra fonte estava Yamatumi ) mestre das montanhas, que propôs a ele a mão de sua outra filha, Ywa Naga (símbolo de pedra) , que era mais velha que Sakuya. Mas Ninigi esta apaixonado por Sakuia e não aceitou a mão da outra filha do Oho Yama. Sendo assim seu pai aceitou e eles se casaram. 
   Por Ninigi não ter aceito Ywa Naga, princesa das pedras, a vida dos humanos se tornou curta e fugaz assim como as flores de cerejeiras, ao invéz de estável e duradouras como as pedras. 



   Conta-se que Sakuya ficou grávida em apenas uma noite, levantando as suspeitas de Ninigi que esse filho não era dele e sim de outro. 
   Sakuya se sentindo ofendida e magoada, com essa acusação de Ninigi fez uma cabana sem portas e foi a morar nela, dizendo que quando o seu filho nascesse iria atear fogo na cabana, e se ela e o seu filho sai cem de la ilesos esse filho era sim de Ninigi. Após o parto foi cumprida com a sua promessa, eles saíram ilesos e foi comprovado que sim o filho era de Ninigi. Melhor, os filhos pois foram trigémeos Hoderi, Hosuseri e Hoori.


 
   Em suas imagens, Sakuya Hime na mão direita, leva um espelho, símbolo xintoísta de pureza. A mão esquerda segura um galho de sakaki, árvore sagrada com poderes sobrenaturais. Sakuya Hime enfeita o cabelo com uma graciosa tiara em forma de borboleta.



   Espero que tenham gostado! >.<
   Kissus da Jess!

   Fontes:


   http://umolhargaijin.wordpress.com/2012/04/03/lendas-japonesas-konohana-sakuya-hime-%E6%9C%A8%E8%8A%B1%E4%B9%8B%E9%96%8B%E8%80%B6%E5%A7%AB/

   Jéssica  Paloma (eu, prazer) é resenhista do blog (livros *-*), ela está no 2º ano de Educação Física na UNICAMP (não tá fácil não galera >.<), adora ler livros (você disse LIVROS? *-*) e mangás, assistir animes, dança e a arte no geral. 



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Doki Doki #17 - Amaterasu, Tsukuyomi e Susanoo

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

   Olá olá olá simbolistas! 
   Lembrando que continuaremos na sequencia das lendas e mitologia japonesa, depois de falar sobre o mito da criação, Izanami e Izanagi, hoje nós vamos dar sequência falando sobre Amaterasu (encarnação do sol), Tsukuyomi (encarnação da lua) e Susanoo (encarnação do mar). 

Amaterasu

Susanoo

Tsukuyomi

   Primeiramente preciso lembrar que para que entendam sobre as lendas de hoje é necessária a leitura do Doki Doki #16, ok? >.<
   Então, vamos lá! 
   Retomando a história de Izanami e Izanagi no Yomi, enquanto Izanagi purificava-se no rio após se recuperar de sua descida ao Yomi diversas divindades eram formadas em ornamentos e impurezas que desprediam de seu corpo. Diversas divindades surgiram quando ele mergulhou o rosto na água para se purificar. Os kamis (deuses) mais importantes foram criados a partir de seu rosto:
  • Amaterasu (encarnação do sol) a partir de seu olho esquerdo
  • Tsukuyomi (encarnação da lua) de seu olho direito e
  • Susanoo (encarnação do mar) do seu nariz
Izanagi dividiu o mundo entre eles. A deusa Amaterasu herdaria os céus, Tsukuyomi tomaria o controle da noite e Susanoo seria o deus da tempestade e dos mares.

   Susanoo, descontente com a negociação destinada a remediar uma disputa entre os seus dois irmãos, faz grandes patifarias à irmã Amaterasu, 'deusa do Sol', a ponto de a fazer fugir para uma caverna chamado Iwayado, deixando o mundo na escuridão. Todos os outros kami, reunidos, concebem então um plano para a fazer sair. Com grande alarido, gritos e risos, despertam a curiosidade da deusa solar, que a leva a entreabrir a entrada da caverna. Atraída por um espelho colocado à sua frente, acaba por sair, sendo então fechada a caverna, para a impedir de que entrasse novamente. Garantida de novo a luz, Susano é condenado a pagar uma multa e a ser desterrado dos céus. Mais tarde, ele arrepende-se e acaba por presentear a irmã com um esplêndido sabre retirado do corpo de um dragão que ele matou.
Susanoo aparece em várias histórias. Uma história fala do comportamento impossível de Susanoo contra Izanagi. Izanagi, cansado de sofrer ataques de Susanoo, desapareceu no Yomi. Susanoo desgostoso concordou, mas tinha negócios inacabados para resolver primeiro. Ele foi para Takamanohara (céu) para dizer adeus a sua irmã, Amaterasu. Amaterasu sabia que seu irmão não tinha boa intenção em mente e se preparou para a batalha. Amaterasu pensando que Susano queria o Takaamahara para si vai ao encontro de Susano.
Susano propõe um acordo para provar que suas intenções são boas. Amaterasu concorda. Primeiro, Amaterasu pega a espada de Susano e cria três deusas, as Munakata Sanjojin. Então, Susano pega um colar de jóias de Amaterasu e nascem cinco deuses, todos homens.
Amaterasu diz que os deuses que nasceram a partir do colar de jóias foram feitos a partir de um objeto seu, portanto são filhos dela. Amaterasu afirma também que os deusas que nasceram da espada são filhas de Susano. Todos os deuses dominavam um elemento da criação e da destruição: o ar, a luz e a natureza. Ambos os deuses reivindicaram a vitória. A insistência causou violentas campanhas que atingiu seu clímax quando Susanoo jogou um 'cavalo morto celestial' sobre os teares das criadas tecelãs de Amaterasu onde uma de suas criadas morreu. Amaterasu fugiu e se escondeu na caverna chamada Iwayado. Enquanto a deusa do sol desapareceu, as trevas cobriam o mundo

   Só como observação, aqui eu usei como fonte a Wikipédia, porém, eu outros lugares eu já li que a morte da criada de Amaterasu devido ao cavalo morte celestial jogado por Susanoo foi o que ocasionou a primeira fuga dela para a caverna Iwayado, sendo assim, não foram duas fugas, apenas uma, mas os motivos são sempre esses dois mencionados acima, a morte da criada e as patifarias de Susanoo (o que na minha opinião estão ambos muuuuito relacionados kk). 
   Acho que é só por hoje! >.<
   Espero ter deixados todos mais curiosos! kkk
   Valeu galera! 
   Kissus da Jess! >.<
  Jéssica  Paloma (eu, prazer) é resenhista do blog (livros *-*), ela está no 2º ano de Educação Física na UNICAMP (não tá fácil não galera >.<), adora ler livros (você disse LIVROS? *-*) e mangás, assistir animes, dança e a arte no geral.

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Doki Doki #16 - Lendas e mitologia japonesa

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

   E ai pessoas lindas, tudo bem? 
   Hoje nós vamos começar uma nova fase aqui, vamos começar falando sobre lendas japonesas, assim como a mitologia japonesa (*-*)! 





   Primeiramente, é preciso saber que a mitologia japonesa explica o surgimento dos deuses, como o mundo foi criado e a origem dos imperadores japoneses (nada muito fora do comum das outras mitologias se pararmos para pensar, todos querem essa explicação kkk).
   Começaremos hoje do inicio, literalmente! Com o mito da criação! 
   O mito da criação diz que os deuses convocaram dois seres divinos à existência, o macho Izanagi e a fêmea Izanami, e ordenou-lhes para criarem seus primeiros lares. 
   Para ajudá-los a fazer isso, os deuses deram ao Izanagi e Izanami uma lança decorada com jóias, chamado Amenonuhoko (lança do céu). As duas divindades eram a ponte entre o Céu e a Terra (Amenoukihashi) e agitaram o mar com a lança do céu. Quando as gotas de água caíram da ponta da lança, a ilha Onogoro-shima foi formada. Eles desceram a ilha a partir de uma ponte do céu. 
   Eles tiveram dois filhos, Hiruko e Awashima, mas eram imperfeitos e não eram considerados deuses. Em seguida, eles colocaram as duas crianças num barco que foi arrastada pela correnteza de Onogoro-shima. Então eles perguntaram aos deuses o que eles fizeram de errado. Após receberem a resposta Izanagi e Izanami decidiram se casar novamente e seu casamento foi um sucesso.
   Desta união nasceram o Ohoyashima, ou as oito principais ilhas do Japão. Eles criaram muitas ilhas e muitas divindades.

   Confuso, um pouco não acham? kkkkk Vamos falar um pouco sobre Izanagi e Izanami para não ficarmos tão perdidos! >.<

   Izanagi e Izanami geraram todos os outros kamis do mundo, mas Izanami morreu ao dar à luz ao Kagutsuchi (encarnação de fogo). 
   Perdido em raiva, Izanagi matou Kagutsuchi. Sua morte também criou dezenas de divindades. Izanagi inconformado com a morte de Izanami empreendeu uma viagem a Yomi ou "a terra sombria dos mortos." As saídas de Yomi são guardadas por criaturas terríveis e é onde os mortos vão para, aparentemente, apodrecer por tempo indefinido. Uma vez caída lá, a alma nunca mais poderá voltar para a terra dos vivos. 
   Ela, prometendo retornar, diz que vai para o Submundo e que lá ele não poderia ir, tendo de esperar. Izanagi espera, mas depois de muito tempo resolve quebrar a promessa e vai atrás de Izanami.
    Izanagi procura Izanami e rapidamente a encontrou. Inicialmente Izanagi não poderia vê-la porque as sombras a escondiam, mas ele pediu a Izanami para ela voltar com ele. Izanami disse que era tarde demais pois já tinha comido o alimento do submundo e pertencia agora a terra dos mortos. Ela não poderia voltar à vida. Izanagi ficou chocado com a notícia mas concordou em retornar ao mundo superior, mas antes pediu para deixá-lo dormir na entrada do submundo. 
   Enquanto ele dormia ao lado dela, Izanagi pega uma pente que prendia o cabelo de Inazami acendendo fogo para usar como uma tocha. Sob a luz da tocha, ele observa a forma horrível de Izanami outrora bela e graciosa. Agora era uma forma de carne em decomposição que dava luz a vários demônios, com vermes e criaturas demoníacas deslizando sobre seu corpo. 
   Ela, percebendo a audácia de seu marido, manda os demônios o perseguirem. Fugindo das criaturas demoníacas, Izanagi pega a pente e o quebra, jogando seus pedaços no chão. Os demônios, famintos, devoram os brotos de bambu que surgiram da pente. Izanagi foge dos demônios, e rolando uma pedra enorme, os prende no Yomi. 
   Izanagi furioso por Izanami lhe trair, usa os poderes do sol e destroi todos os demônios. E assim começou a existência da morte, causada pelo orgulho de Izanami.

Izanami e Izanagi

Izanami e Izanagi


   Acho que já esta bom pra um começo, não é? kkk
   No próximo post a mitologia começa a ficar mais divertida >.<
   Valeu galera! 

   Kissus da Jess! >.<

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