Resenha: "Hathor", de Markus Thayer @MarkusThayer @novostalentosbr

"Hathor"
Autor: Markus Thayer
Editora: Novos Talentos da Literatura Brasileira(Novo Século)
Lançamento: 2010
352 pág.s
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"Inglaterra, 1856
John McBrian é aluno em uma renomada faculdade de Cambridge. Entretanto, sua vida pacata de estudante está prestes a mudar. O que a princípio parecia ser apenas um trabalho de escola coloca o jovem inglês em extremo perigo.
Um mistério intrigante, fenômenos inexplicáveis e mensagens criptografadas levam John a cruzar o oceano, onde seu destino o aguarda.
Leia o primeiro capítulo: http://migre.me/3IYW8"

 "Pedra sobre pedra, ergue-se majestoso e opulento o Castelo de Bamburgh.Cenário de muitas disputas por poder através dos séculos.Sangue, amor e ódio, tão próprios do ser humano, misturam-se às memórias do lugar.Certamente, o Castelo é uma peça importantíssima na história dos bretões."(pág. 50)

Olá pessoas, tudo bom?A resenha de hoje é de Hathor, livro de um autor brasileiro, uma fantasia que começa na Inglaterra de 1859, onde um estudante descobre uma mensagem criptografada e um misterioso mapa que levam sua equipe ao Brasil e aí começa uma incessante busca.

Tenho que confessar que uma coisa que o que mais me chamou a atenção neste livro foi a capa, acho linda demais, e você só vai entender ela totalmente mais no final do livro, e não vou falar mais nada para não soltar spoilers...

"A cidade do Rio de Janeiro era, sem sombra de dúvida, uma das cidades mais badaladas do império brasileiro.Sendo a sede do governo, era muito natural que pessoas importantes de várias partes do mundo embarcassem e desembarcassem em seu movimentado porto.Assim, ninguém estranhou o desembarque de quatro japoneses que viajavam num navio de bandeira inglesa."(pág. 121)

Eu acho muito legal livros que contém um contexto histórico misturado com ficção, mas muitos apenas utilizam a época para se situar no espaço-tempo, como no livro "A Lenda de Arion, o Círculo", de L. S. Bertolino, apesar de ser um livro muuuuuito bom, se passa na época da ditadura no Brasil, mas nesse caso o autor apenas colocou que foi nesse momento, e em Hathor o Markus falou um pouco desse contexto, mas poderia ter trabalhado bem mais essa parte, valorizaria o livro(a não ser é claro que esse não fosse o propósito do autor).

O livro é narrado em 3ª pessoa, mas cada capítulo é focado em um grupo de personagens.Durante a leitura foi meio tenso de guardar os nomes dos personagens, sempre confundia três, mas com o decorrer você vai decorando quem é quem.

"Porém, mais e mais, os colonos avançaram para o interior, tomando às terras a força.Em alguns casos, os puris se afastavam e, de certa forma, conseguiam uma convivência pacífica.Em outros, porém, aldeias eram dizimadas, e mortes hediondas serviam de distração aos colonos desumanos que se intitulavam 'civilizados'."(pág. 124)

A diagramação do livro é simples, páginas brancas hate it , sem nada demais, a capa é muito bonita, por ser um livro do selo da Novos Talentos(que geralmente são não tão bonitas) ela é demais, confesso que esperava mais do livro como espero de todos mas é uma leitura bem divertida e viajante(duplo sentido), recomendo a leitura, por ser um livro legal, ter uma capa bonita e também por ser de um autor brasileiro, onde realmente é difícil um nacional fazer sucesso desculpa mas é a realidade gente, vamos valorizar e se divertir, é isso aí, espero que tenham gostado!

"-John, todas as lutas que acontecem, desde sempre, são movidas pela crença de que os recursos são limitados."(pág. 273) 

O Autor: 

 

Markus Thayer é formado em Ciência da Computação e MBA em Controladoria. Sendo entusiasta por física teórica e mecânica quântica, dedica parte de seu tempo no estudo dessas ciências. E como o tempo é elástico, M. Thayer separa uma parte dele para cinema, música, leitura e outras grandes paixões, como escrever histórias de ficção e criar programas para computador.

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Não percam hoje á tarde, mais um Senhorita Inconstante com a Hady!