Poesia: "Vícios da Mentira" (O Simbolista)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O atrito do meu plasma com o do outro
é como um lobo em brasas,
esse choque que é lentamente visto
gera um betume queimado.

Pra que lutar e tentar vitória
se é mais fácil viver a mesma vida
ridícula e falsa de todos,
e depois morrer em uma caixa mofada
com a falsidade chorando por ti.

As luzes formam substantivos,
substantivos formam a vida,
a vida forma pessoas,
pessoas formam situações e coisas,
e situações e coisas formam o cotidiano.

A arte enganou a todos,
artistas são mediuns angelicais
que são reprimidos pelos vermes da Terra,
mas que não se deixam vencer
e introspectivar.

A gota foi fatal para acabar,
o meu desejo todos tem
e por mim me agonizo ridiculamente
os elementos de reação para o produto
gera o ataque do miocárdio
e tudo fica inacabado.
O Simbolista

Obs: Se houver interesse em usar algum verso ou a poesia em si, favor constatar o autor: blog.osimbolista@hotmail.com

2 comentários:

  1. Mas que orgulho! Como você escreve bem, tá aí. Um talento que eu não sabia. Parabéns (hey quando vc publicar um livro o primeiro vai ser meu, viu?! haha)

    ResponderExcluir

 
O Simbolista © 2012 | Designed by Guilherme Cepeda