"Bom de Briga"(Irmãos Wolfe #2)
Título Original: "Fighting Ruben Wolfe" (Wolfe Brothers #2)
Autor: Markus Zusak
Tradutor: Ana Resende
Editora: Bertrand Brasil / Scholastic
Lançamento: 2013 / 2000
208 / 156 pág.s
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"Na continuação do sucesso O azarão, Markus Zusak apresenta o emocionante
Bom de briga. Se no primeiro título o autor traz um romance de formação
de um jovem incorrigível, infeliz consigo mesmo e com sua vida, agora
ele exibe dois irmãos em busca de um propósito na vida. Bom de briga
retrata a evolução dos irmãos Cameron e Ruben Wolfe como seres humanos.
No primeiro livro, a dupla estava sempre atrás de algo errado para
fazer. Dessa vez eles entram no mundo das lutas amadoras de boxe,
buscando independência para suas vidas. Enquanto Ruben mostra um talento
nato para a coisa, o outro tenta apenas sobreviver. Tudo que é ruim é
normal no dia a dia da família Wolfe - como os silêncios, as brigas, a
pobreza, a mediocridade. Eles já se acostumaram com isso e sempre têm
uma justificativa para tanto. Cameron, o mais novo, é o exemplo do jovem
batalhador. Desde cedo apanha e se levanta, mostrando que o que importa
não é a força da pancada, mas se você tem a força necessária para se
reerguer."
Hoje vamos falar sobre o segundo livro da trilogia que Markus Zusak escreveu anteriormente a "A Menina que Roubava Livros", Bom de Briga segue o mesmo estilo de "O Azarão", é narrado em 1ª pessoa por Cameron, e podemos dizer que nessa continuação a vida de nosso protagonista piorou um pouco, o pai dele sofreu uma acidente, está desempregado e por orgulho se recusa a receber o seguro-desemprego, o seu irmão Steve briga com o pai por isso, Sarah está cada vez pior com bebidas e etc, a mãe dos dois se matando de trabalhar e os dois(Ruben e Cameron), bom em vez de encrenqueiros estão na busca por um propósito de vida, com Cameron mesmo caindo não desistindo e sempre levantando.
Não sei no terceiro livro, mas nesse os dois irmãos mostram e citam mais características de lobos, como uma metáfora ou animalização dos dois personagens centrais, não características físicas, mas sim morais, como a que acho que foi bem vísivel: o espírito de lutador, não desistir diante obstáculos.
No primeiro livro, ao final de cada capítulo tinha uma página ou mais com os sonhos de Cameron; nesse livro, ao final de cada capítulo tem uma breve conversa do Cameron com seu irmão Ruben.
A diagramação também é a mesma do primeiro(simples, mas bem legal), eu gostei bastante da capa, o terceiro volume foi publicado pela Intrínseca e infelizmente quebrou o estilo da trilogia, tanto na capa quanto na fonte e tamanho(ele é um pouco maior de altura), achei a capa bem romantizada, deve ter mais romance mesmo, mas ficou parecendo outro romance, até achei que era outro livro do Zusak ao invés do terceiro, mas fazer o que, não pretendo ler tão logo, mas quero ler sim o final da trilogia para ver como nossos amigos irão terminar.
"Nós temos essas imagens das marchas em fila de garotos e dos 'Heil Hitlers' e essa ideia de que todos na Alemanha estavam nisso juntos. Mas ainda haviam crianças rebeldes e pessoas que não seguiam as regras e pessoas que esconderam judeus e outras pessoas em suas casas. Então eis outro lado da Alemanha Nazista", disse Zusak numa entrevista com o The Sydney Morning Herald.
Aos 30 anos, Zusak já se firmou como um dos mais inovadores e poéticos romancistas dos dias de hoje. Com a publicação de "A Menina que Roubava Livros", ele foi batizado como um "fenômeno literário" por críticos australianos e norte-americanos. Zusak é o autor vencedor do prêmio de quatro livros para jovens: "The Underdog", "Fighting Ruben Wolfe", "Getting the Girl", e "Eu Sou o Mensageiro", receptor de um Printz Honor em 2006 por excelência em literatura jovem. Markus Zusak vive em Sydney com sua esposa e sua filha. Gosta de surfar e assistir filmes em seu tempo livre.
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