Resenha: "A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra", de Robin Sloan @Novo_Conceito @robinsloan

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra"A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra"
Título Original: "Mr. Penumbra's - 24 hour Bookstore"
Autor: Robin Sloan
Tradução: Edmundo Barreiros
Editora: Novo Conceito / Farrar, Straus and Giroux
Lançamento: 2013 / 2012
288 / 288 pág.s
*Adicione no Skoob / GoodReads
Onde Comprar: Opção 1 - Opção 2

"A recessão econômica obriga Clay Jannon, um web-designer desempregado, a aceitar trabalho em uma livraria 24 horas. A livraria do Mr. Penumbra — um homenzinho estranho com cara de gnomo. Tão singular quanto seu proprietário é a livraria onde só um pequeno grupo de clientes aparece. E sempre que aparece é para se enfurnar, junto do proprietário, nos cantos mais obscuros da loja, e apreciar um misterioso conjunto de livros a que Clay Jannon foi proibido de ler. Mas Jannon é curioso…"

"Vamos ser claros: isso era inacreditável.Aquele era o sonho de um livreiro.Era uma stripper indo contra a maré da história, que gritava: 'Pare!'."(pág. 20)

A resenha de hoje é de um livro que fui ler super entusiasmado mas acabou me desapontou, a história, que é narrada em 1ª pessoa,  começa com nosso protagonista Clay a procura de um emprego, ele acha a oportunidade de trabalhar de madrugada numa livraria 24 horas.

"Assim: Vou à festa com você, mas vou via laptop - via vídeo chat.Você terá de ser minha acompanhante, me levar para todos os lados, me apresentar as pessoas.Ela nunca vai topar isso."(pág. 75)

O tema que deixa o livro sendo lindo é o amor pelos livros, várias vezes o autor deixa transparecer isso, eu li bem rápido e de fato é uma leitura rápida, os acontecimentos não demoram muito para acontecer, e quando você vê já leu bastante, o que me desapontou e na minha opinião deixou a história fraca, é por que o autor tinha nas mãos uma história muito boa, toda uma organização secreta sobre livros, e um material que se ele quisesse poderia se transformar numa grande saga e tinha vários caminhos a seguir, mas é algo simples, não é totalmente inovador ou surpreendente; os personagens são bastante influenciáveis, não temos nenhum com uma personalidade forte ou muito diferente do normal, sem uma introspecção; mas a ideia de Robin, por mais que seja simples, é legal também, a ideia da evolução dos livros, com o e-book e o sistema que Clay cria para a catalogação dos livros, essa mistura do antigo com o novo, tecnologia e informática, que poderia ser usada na nossa realidade presente para melhora da vida de todos.

"Estamos naquela adega com paredes de livros há três minutos e já me esqueci de que o resto do mundo existe.Aposto que este lugar é projetado para sobreviver a uma guerra nuclear.Uma dessas portas deve levar a um depósito cheio de latas de feijão."(pág. 151)

A história se passa na maior parte em São Francisco e uma parte também em Nova York *-*, achei também muito interessante o bar dos livros, "Dolphin & Anchor", queria ir em um assim *-*, que pesquisando descobri que é um provérbia para "mais pressa, menos velocidade" ou "apressa-te devagar", e o símbolo é um golfinho e uma âncora entrelaçados, mas enfim, no livro se fala também sobre a busca e as variadas fontes e seria legal se tivesse algumas ilustrações e etc.Dando uma geral: o livro é bom, mas poderia ser melhor, leitura dinâmica e que recomendo a leitura por ser bem divertida.
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Capa Original
A edição é a tradicional da Novo Conceito, páginas amarelas, diagramação simples, essa brochura a capa não é aquele papelão, é um pouco mais elástica ou plástica, não sei explicar, mas a capa é fosca com algum detalhes em verniz brilhante, é diferente da capa original, mas achei bem bonita a capa da NC também...

"Como você pode continuar interessado em qualquer coisa ou pessoa por muito tempo quando o mundo inteiro é uma base para suas ideias e criações?"(pág. 211)

PLAYLIST:

-"Suit and Tie", Justin Timberlake feat. Jay-Z OUÇA/ASSISTA AQUI!

O Autor:

Robin Sloan
 Robin Sloan é de Detroit, estudou economia em Michigan e é coautor de uma revista literária chamada Aveia. Entre 2002 e 2012, trabalhou no Poynter Institute for Media, na Current TV e no Twitter, dando suporte às novas mídias. Sua passagem do mundo da tecnologia para o mundo impresso aconteceu, segundo ele mesmo, numa manhã de terça-feira quando chegou ao clube Grolier — um reduto de colecionadores de livros raros — e apaixonou-se por todos aqueles livros impressos.

Um comentário:

  1. Sabe...vc é a segunda pessoa que me tira o tapete com esse livro.
    Ele tem um título interessante, a capa brasileire ficou até melhor que a original, a história tem um tema que pode ser bem trabalhado...e então parece que fica por aí! O que me destroça, pq eu realmente estava procurando algo que me ligasse de um jeito específico...e me parecia que esse livro ia cumprir com a missão.
    Em todo caso..eu continuo com a busca!

    Bjsss e obrigada pela visita!
    Eu realmente apreciei!
    Annie

    http://omezanino.blogspot.com.br

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