"O Menino da Mala"(Nina Borg #1)
Título Original: "The Boy in the Suitcase"
Autor: Lene Kaaberbol e Agnete Friis
Tradutor: Marcelo Mendes
Editora: Arqueiro / Soho Crime
Lançamento: 2013 /2011
256 / 313 pág.s
*Adicione no Skoob / GoodReads
Onde Comprar: Opção 1 - Opção 2 - Opção 3
" 'Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance.'
Mesmo sem entender o que sua amiga Karin quer dizer com isso, Nina
atende seu pedido e vai até a estação ferroviária de Copenhague buscar
uma mala no guarda-volumes. Dentro, encontra um menino de 3
anos nu e dopado, mas vivo.
Chocada, Nina mal tem tempo de pensar no que fazer, pois um brutamontes
furioso aparece atrás do garoto. Será que ela está diante de um caso de
tráfico de crianças? Sem saber se deve confiar na polícia, ela foge com o
menino e vai à procura de Karin, a única que pode esclarecer aquele
absurdo.
Quando descobre que a amiga foi brutalmente assassinada,
Nina
se dá conta de que sua vida está ameaçada e que o garoto também precisa
ser salvo. Mas, para isso, é necessário descobrir quem ele é, de onde
veio e por que está sendo caçado.
Neste primeiro livro da série
da enfermeira Nina Borg, vendido para 27 países, as autoras Lene
Kaaberbøl e Agnete Friis apresentam uma heroína que luta contra seus
demônios e busca fazer justiça em
meio à crueldade e à indiferença do mundo."
Resenha: "O Menino da Mala", de Lene Kaaberbol e Agnete Friis @kaaberboel @editoraarqueiro
♣Guilherme Franco♣
●
terça-feira, 13 de agosto de 2013
"EMPURRANDO A PORTA DE VIDRO com os quadris e arrastando a mala atrás de si, ela desceu a escada que levava ao estacionamento do subsolo.O suor escorria sob sua camiseta.O interior do prédio não estava muito mais fresco que as ruas abafadas, escaldadas pelo sol, e como se não bastasse o calor, o ambiente se empesteava com o cheiro pútrido de algum hambúrguer descartado numa lixeira qualquer."(pág. 05)
Oi gente tudo bom?A resenha de hoje é de um lançamento da Arqueiro, "O Menino da Mala" é outro policial com um pouco de suspense psicológico que te deixa aos nervos em algumas partes, eu esperava bem mais do livro, ele não é ruim, mas eu pensei que seria um super thriller, o livro foi escrito por duas autoras, cada capítulo é sobre determinado personagem e com o decorrer da história os caminhos vão se cruzando, Nina Borg é uma enfermeira na Dinamarca que sempre está ajudando estrangeiros necessitados de saúde.
"Havia milhares de outros canalhas iguais.Não exatamente iguais, mas canalhas que rondavam suas presas feito tubarões à espera do momento certo para explorar o desespero e vulnerabilidade das mulheres expatriadas e cravar os dentes nas carnes delas."(pág. 23)
Além da Dinamarca o livro tem como cenário a Lituânia também, onde as autoras dão um toque de como é a situação no país e na Dinamarca também, ás vezes eles citam algumas palavras em lituano no começo da frase e é uma característica que também tem em outros livros(palavras na língua original).Como o assunto da trama temos vários: prostituição, tráfico de crianças e adultos, estrangeirismo(xenofobia), etc; posso dizer que neste livro fiquei curioso durante a leitura para ver como seria a resolução dos crimes e saber as verdades, mas me decepcionou um pouco.
"-Você adora salvar as pessoas, não é? - indagou Karin com uma pitada de sarcasmo. - Bem, aqui está a sua chance.Mas vai ter que se apressar."(pág. 30)
Eu achei que a Nina iria ter mais trabalho e mais dificuldade, e portanto se mostrar uma ótima investigadora, mas seu papel foi mais humano e de decisão e força de vontade em ajudar, como é o que ela faz na "clínica clandestina" onde ajuda os estrangeiros, um detalhe que me deixa morrendo de aflição ao ler policiais é quando tem criança no meio, adulto tem que sofrer mesmo kkkkk não, aquele ser indefeso, nesse caso de apenas três anos, é ficção mas mesmo assim muito tenso.
O livro é no formato brochura tradicional da Arqueiro, fonte boa, páginas amarelas e diagramação sem muitos detalhes, a capa achei que ficou super legal, os detalhes da fita e da mala, e até o kit que a editora enviou(foto acima), mas na leitura descobri que a mala da história é de outra cor: marrom(se não me engano) com um rasgo verde, e aí fiquei ¢_¢, mas fazer o que né?Recomendo a leitura, tanto para se divertir com um pouco de tensão policial quanto para tentar ficar imaginando os mil jeitos de como será o final dessa história!Vale a pena!Linguagem fácil e rápida...
"Tudo isso poderia acontecer desde que ela se permitisse acreditar naquilo em que o resto do mundo parecia acreditar tão cegamente: que a Dinamarca era um porto seguro para aquela gente tão sofrida que chegava ao país."(pág. 164)
PLAYLIST:
-"Excuse my Rude", Jessie J feat. Becky G OUÇA AQUI!
-"Stay", Sara Baireilles OUÇA AQUI!
"Não sabia quase nada a respeito da
Lituânia, e quando se pensava no país, as imagens que lhe vinham à
cabeça não eram exatamente as mais solares: os prédios severos do
período soviético, as prisões infestadas de tuberculose, a máfia
violenta.Não lhe ocorria que por lá também houvesse escolas
maternais."(pág. 191)
Agnete
Friis é jornalista e escritora infantojuvenil. Lene Kaaberbøl já
publicou mais de trinta títulos e vendeu mais de dois milhões de livros
como autora de fantasia, ganhando prêmios nacionais e internacionais -
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As autoras:
Agnete Friis é jornalista e escritora infantojuvenil.
Lene Kaaberbol já publicou mais de trinta títulos e vendeu mais de dois milhões de livros como autora de fantasia, ganhando prêmios nacionais e internacionais.
Espero que tenham gostado, comentem!!!
Agnete
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