Título Original: "The Lucky One"
Autor: Nicholas Sparks
Tradutor: Marcely de Marco Martins Dantas
Editora: Novo Conceito/Grand Central Publishing
352/326 pág.s
Lançamento: 2011/2008
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" “Mas não estava em outra época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografa dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o país por ela.” “Era estranho pensar nas reviravoltas que a vida de um homem pode dar. Até um ano atrás, Thibault teria pulado de alegria diante da oportunidade de passar um fm de semana ao lado de Amy e suas amigas. Provavelmente, era exatamente isso de que precisava, mas quando elas o deixaram na entrada da cidade de Hampton, com o calor da tarde de agosto em seu ápice, ele acenou para elas, sentindo-se estranhamente aliviado. Colocar uma carapuça de normalidade havia-o deixado exausto. Depois de sair do Colorado, há cinco meses, ele não havia passado mais do que algumas horas sozinho com alguém por livre e espontânea vontade. (...) Imaginava ter caminhado mais de 30 quilômetros por dia, embora não tivesse feito um registro formal do tempo e das distâncias percorridas. Esse não era o objetivo da viagem. Imaginava que algumas pessoas acreditavam que ele viajava para esquecer as lembranças do mundo que havia deixado para trás, o que dava à viagem uma conotação poética. prazer de caminhar. Estavam todos errados. Ele gostava de caminhar e tinha um destino para chegar. "
Bem, em primeiro lugar, não sei se
vocês já sabem, mas eu sou uma super, hiper, mega fã de Nicholas Sparks! Então
pra mim foi ótimo ler esse livro, como todos os outros dele, mas não se
preocupem que isso não vai influenciar tanto na minha analise critica.
No geral é a história de Logan Thibault (nome bem diferente, não é?), um
ex-fuzileiro que quando estava em serviço encontrou a fotografia de uma moça
misteriosa que algum outro soldado havia perdido e permanece com ela já que o
dono nunca apareceu. O fato é que depois de tomar posse da fotografia, Thibault
é assaltado por uma espécie de "onda de sorte" (o que a meu ver é
muito importante num confronto armado), onde a maioria ao seu redor acaba de
machucando ou morrendo, mas ele sobrevive a situações incrivelmente perigosas.
A foto se torna então uma espécie de amuleto. Quando seu serviço nos
fuzileiros acaba, Thibault se sente em débito com a moça da foto por protegê-lo
por tantos anos, sento assim ele decide encontrar a própria e assim sai numa
viagem sem rumo atrás dele, sem possuir nome, endereço, nem anda, apenas a
fotografia.
"- Victor, é só uma fotografia."
- Ela da sorte - Insistiu Victor, aproximando-se de Thibault - Você é um
homem de sorte. E quando terminar sua missão por aqui, deveria ir procurar a
mulher da fotografia. Sua história com ela ainda não acabou."
Incrivelmente ele a acha, senhoras e senhores! Mas as coisas não são tão
simples não, mas vou deixar a cargo de vocês lerem o restante e descobrir.
Esse livro me fez pensar sobre várias coisas, uma delas é se um
determinado objeto realmente traz sorte ou ele só traz sorte porque acreditamos
que ele traz sorte? Difícil essa! kkk
O livro é de uma linguagem fácil de entender, sei que estou escrevendo
isso em praticamente todas as resenhas que ando fazendo, mas não tenho culpa se
tenho tido sorte nesse sentido. kkk. Os capítulos não são muito grandes o que
torna tudo ainda mais fácil.
O diferencial que eu achei realmente muito interessante, é que cada
capítulo traz o nome de um personagem que será o narrador do próprio capitulo.
São três somente, Thibault, Beth e Clayton. Claro que existem mais personagens,
muito mais, mas somente esses três narrarão em algum momento. Assim podemos
saber com certeza o que cada personagem está pensando e assim formar uma imagem
muito melhor do mesmo.
Confesso que cada vez que o capitulo vinha com o nome "Clayton"
eu respirava fundo umas cinquenta vezes pra conseguir calma. Eu tenho vontade
de esganar o Clayton! Ele tem muitos defeitos, mas entre eles está mimado,
mulherengo e machista (pelo menos eu o achei machista! kkk)! Recomendo que
tenham bastante paciência quando ele for o narrador!
"Uma coisa era ele namorar... mas a coisa mudava totalmente de
figura quando se tratava de Beth namorar..."
"E era melhor que fosse assim, que ele, Keith Clayton, fosse o
único homem a ter levado Beth para a cama, o que era ótimo, pois estabelecia as
prioridades dela."
Confesso que fiquei meio relutante antes de começar a ler esse livro,
apesar de ser o Sparks. Primeiro porque achei que seria um livro extremamente
triste por envolver guerra, exercito, fuzileiros e entre outros e ando lendo
muitos livros assim, o que depois de um tempo no mesmo gênero eu acabo
prejudicando minhas analises. Segundo porque Sparks já havia escrito algo que
envolvesse guerra, então achei que esse livro ia ser muito parecido.
Ainda bem que li, pois estava enganada nas duas suposições!
"Beth percebeu uma verdade bem simples: às vezes as coisas mais
ordinárias podem transformar-se em extraordinárias, simplesmente se realizadas
pelas pessoas certas."
É, com toda
certeza, um ótimo livro! Eu super recomendo! E que a sorte de Thibault
permaneça com vocês depois de lerem! kkk
***** Confira a coluna da Jéssica no blog: Doki Doki *****
Jéssica
Paloma é resenhista e colunista do blog, ela está no 2º ano de Educação
Física na UNICAMP, adora ler livros e mangás, assistir animes, dança e a
arte no geral.
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