Resenha: "Poseidon", de Anna Banks

terça-feira, 13 de maio de 2014

Poseidon "Poseidon"(O Legado de Syrena #1)
Título Original: "Of Poseidon"(The Syrena Legacy #1)
Autor: Anna Banks
Tradutor: Carolina Caires Coelho
Editora: Novo Conceito / Feiwel & Friends
Lançamento: 2014 / 2012
288 / 324 pág.s
*Adicione no Skoob / GoodReads

"Além da beleza fora do comum, com seu cabelo quase branco e seus olhos cor de violeta, Emma chama a atenção por ser um pouco desajeitada. Ela não se sente muito à vontade em lugar nenhum... e não sabe que sua misteriosa origem é a fonte dessa sensação. Galen, príncipe dos Syrenas, vasculha a terra procurando uma garota especial, capaz de se comunicar com os peixes — e que poderá salvar seu reino. Quando ele se encontra com Emma, a conexão é imediata: embora não saiba, Emma parece ter o dom que Galen procura. Mas, então, por que ela não conseguiu salvar sua melhor amiga do ataque do tubarão? Cabe ao príncipe convencer a teimosa Emma a enfrentar sua real natureza e aceitar o desafi o. E nada pode impedi-lo de alcançar seu objetivo."
 
Gente, hoje em venho dizer um “Olá” em nome do todo poderoso senhor dos mares, acompanhada do meu tridente e com um golfinho me cercando!
    kkkkk
   Okok, parando com a brincadeira, a resenha de hoje vai ser sobre esse livro que me fez viajar com a história tão profundamente como a muito tempo não acontecia.
   Na realidade, vou dar uma pequena introdução fora do contexto.
   
   Sabem aquele tipo de coisa que parece que realmente tem que acontecer, pois é, clichê eu sei (mais clichê que filme romântico), mas foi o que aconteceu com esse livro.
   Eu me deparei com ele num dos meus milhares de passeios a livraria onde eu só fico passando vontade observando aquele santuário abençoado de letras. Assim que li o título eu já me apaixonei.
   Eu simplesmente amo (até demais!) mitologia, Poseidon sempre foi um dos meus preferidos e de repente eu me deparo com um livro exatamente com o nome do deus mais fantástico na minha humilde opinião.
   Li a sinopse na contracapa e foi decisivo que eu precisava ler.
   No dia seguinte eu pedi ao lindo do Guilherme que solicitasse o pedido para a editora Novo Conceito e eis que ele me responde: “Esse livro chegou ontem.”

   Alegria total pessoas do meu Brasil!!! 
   Vai dizer que não era destino eu ler esse livro?
   Que Poseidon abençoe vocês, Novo Conceito!

   Enfim, depois de toda essa introdução sem sentido na qual eu só queria contar como o destino colocou essa coisa linda na minha vida, vamos ao que realmente interessa.
Primeiramente eu devo mencionar que Anna Banks é sensacional! 
   O jeito que essa mulher escreve, meu Deus, é formidável! Ela consegue prender a nossa atenção com palavras simples e consegue separar exatamente os pensamentos de um e outro personagem. Em nenhum momento da história eu fiquei me perguntando “espera, esse pensamento aqui é de quem?”, odeio quando isso acontece e em Poseidon não ocorreu. Oremos!

   De modo geral a história começa com Emma, uma garota do colegial que é muito desastrada e chama a atenção por seus cabelos quase brancos e olhos violetas, passando férias na praia com a sua melhor amiga Chloe.
   Num dia, Emma tropeça e cai de cara no peito (sim, ela esmaga o nariz no peitoral de um cara!) do rapaz mais bonito que ela já viu na vida e que pela surpresa dela tem os mesmos olhos que ela. Esse era Galen, que na realidade é o príncipe dos syrenas (syrenas, não sereias kkk) e que também fica extremamente surpreso com Emma e a reconhece na hora como sendo alguém do reino do mar (coisa que nem mesmo Emma sabia).
   Porém, isso é quebrar as regras. Nenhum syrena (exceto ele) pode viver entre os humanos.      Sendo assim ele decide ficar de olho em Emma para descobrir porque ela está infringindo as regras.
   No entanto, no mesmo dia, Emma e Chloe sofrem um ataque de tubarão, no qual Emma não consegue salvar Chloe e esta acaba morrendo.
   Emma acaba se tornando um enigma maior ainda para Galen. Afinal, se ela era uma syrena então porque não pode salvar a amiga?
   Negando a atração que sente por ela e usando a curiosidade como desculpa, Galen a segue até a cidade dela e decide que irá descobrir a verdade.
  Com o tempo, ele percebe que Emma além de não fazer a mínima idéia de que pertence ao reino do mar, ainda parece possuir o Dom de Poseidon, que basicamente é o dom de poder entender e “mandar” em qualquer criatura do mar.
   Mas as coisas não fazem sentido para Galen. Emma possui o Dom, mas não consegue se transformar em syrena, além disso os pais realmente parecem ser os pais biológicos dela e eles são totalmente humanos.

   E assim a história vai se desenrolando (Sim, vou parar por aqui, se não acabo contando todas as partes boas), com muitas risadas, uma pitada de romance e a curiosidade reinando para sabermos quem realmente é Emma.      

   Sobre os personagens só tenho uma coisa a dizer: necessito de um Galen na minha vida!
   Eita povo bom para montar personagem com essas personalidades cativantes!
   O jeitinho super protetor dele me fez achar ele um fofo, na maior parte do tempo pelo menos. Mas o que torna isso mais interessante é a protagonista da nossa história, Emma.

   No começo eu achei que Emma fosse ser aquele tipo de mocinha sem graça que não consegue fazer nada e que quase me mata de irritação. Mas Deus abençoe que eu estava errada. Ôôõ menina do gênio difícil! Kkk Ela não é lá muito de aceitar ordem, aliás, acho que isso é o que mais a irrita (me identifiquei um pouco acho kk) e Galen com seu jeito mandão e superprotetor atiça mais ainda esse lado rebelde dela que é simplesmente demais:

“É, Galen, venha me prender. Só que já vou avisando que no exato segundo que colocar a mão em mim, estouro esse copo de vidro na sua cabeça e parto seus lábios como os de Toraf. – Ela pega o pesado copo de vidro e espalha as últimas gotas de suco de laranja sobre a mesa.”

   Genteeee, quando eu li isso eu ri horrores!
    Essa é das minhas! Kkkkk

   Emma é uma descoberta constante durante o livro e isso é muito legal, no começo (na parte que nos faz pensar que ela vai ser sonsa e chata) ela é mais na dela, calma, diria que até um pouco reprimida pela presença carismática da melhor amiga, Chloe.
   Mas é isso é por pouco tempo, já que infelizmente Chloe é uma personagem que não fica muito no livro e com a morte dela é como se a verdadeira Emma começasse a aflorar. Como se com a Chloe por perto a verdadeira personalidade não precisasse vir a tona.

    A mãe de Emma também é uma figura! Em várias partes eu pensei que aquela mulher só podia ser bipolar kkk porque como pode alguém ser tão louca e mudar de atitude tão rapidamente?

“Só preciso do número da sua carteira de motorista para o caso de termos problemas. Mas não teremos problema nenhum, certo, Galen? Porque você sempre trará a minha filha, a minha única filha, para casa na hora certa, não é?
Ele assente, e então engole em seco.”

   Ou então:

“- Diga agora, Galen Forza. Você está ou não está namorando a minha filha?
- Sim – afirma ele – Com certeza estamos namorando.
Ela estreita os olhos.
- Porque ela me diria que vocês não estão?
Galen dá de ombros.
- Talvez ela sinta vergonha de mim.
Para sua surpresa, ela ri.
- Eu duvido muito disso, Galen Forza. – Seu bom humor passa depressa. Ela agarra a camiseta dele. – Você está dormindo com ela?
- Não, senhora.
Ela ergue a sobrancelha.
- Porque? O que há de errado com a minha filha?
- Não há nada de errado com a sua filha, Sra McIntosh. Eu disse que não estamos dormindo juntos. Eu não disse que não quero.
Ela respira de modo profundo e solta o ar. Pigarreando, ela ajeita a camiseta amassada dela com as mãos, e então dá um tapinha em seu peito.
- Boa resposta, Galen. Boa resposta.”

    Kkkkkkkkkk
   Por favor, me digam se essa bipolaridade não é no mínimo hilária?
   A única personagem que infelizmente vou dizer que não me agradou, porque me irritou todas as vezes em que aparecer, foi a irmã gêmea de Galen, Rayna.

   Rayna, diferente do irmão, é um tanto rude e não se importa muito com os sentimentos os outros na hora de falar as coisas. Ela simplesmente fala e doa a quem doer. Isso foi motivo para que eu me irritasse constantemente com as aparições dela no livro.
   Mas eu ainda espero que nos próximo isso melhore e eu possa começar a gostar dessa personagem também.

    Enfim, “Poseidon” é um livro realmente muito bom (que eu já li duas vezes em apenas uma semana) e que apesar de relativamente curto tem uma história muito interessante e que prende nossa atenção, além é claro de ter um final que deixa a gente boquiaberto e querendo subornar a Novo Conceito para que lancem logo a continuação. Acreditem, eu quase tentei. Quase. kkk 

   Espero que tenham gostado!

    Kissus da Jess! >.<

Jéssica  Paloma (eu, prazer) é resenhista do blog (livros *-*), ela está no 3º ano de Educação Física na UNICAMP (não tá fácil não galera >.<), adora ler livros (você disse LIVROS? *-*) e mangás, assistir animes, dança e a arte no geral. 

0 comentários:

Postar um comentário

 
O Simbolista © 2012 | Designed by Guilherme Cepeda