2_ Espiral do fracasso

domingo, 28 de novembro de 2010

Espiral do fracasso

Nesta agonia constante
vou me seguindo.
Por que tens que ser assim?
Por que não posso mostrar
a ovelha negra existente em mim?

Por que tenho que ser
escravo dos aposentados?
Preso num furacão,
na desgraça do quebra-sonhos
me quebro.

Indefinido meu dom,
será que tenho um dom?
Minha colher de chá se afundou
no café queimado,
os segredos me calaram.

Não sou seu sábio assíduo
nem seu dono de lar,
sou incompreensível
vivo em mutação,
com meu expoente negativo.

Meu degradê rachou,
não nasci para apenas mil ignorantes
mas sim, para os que me compreendem,
nasci para ninguém,
acabei na eclipse do cotidiano.

Guilherme Franco.

Todos os direitos reservados.


0 comentários:

Postar um comentário

 
O Simbolista © 2012 | Designed by Guilherme Cepeda